A derrota para Cuba no segundo compromisso na Liga das Nações (VNL) deixou a impressão de que, apesar das oscilações, a Seleção Brasileira está engajada na busca por soluções diante das adversidades. A análise é do oposto Darlan, que valorizou o crescimento da equipe de Bernardinho, incendiada pelo público em bom número no Maracanãzinho. O jovem de 22 anos acredita que o grupo precisa de partidas com esse grau de pressão para subir degraus.
– É sempre muito bom jogar com o apoio da nossa torcida. Nos dois primeiros sets, estivemos bem abaixo, mas com a ajuda dos torcedores no terceiro e no quarto sets, conseguimos reverter a situação. No tie-break, eles nos incentivaram ainda mais. Não deu, mas conquistamos um ponto. Esses jogos são importantes para o processo, para que a gente aprenda a lidar com a pressão e a encontrar soluções rápidas do que fazer durante o jogo. Mas, ao meu ver, fizemos um bom jogo, apesar dos altos e baixos, que são naturais para uma equipe renovada. Agora, temos mais dois jogos difíceis pela frente e vamos trabalhar – afirmou Darlan.
O oposto foi o maior pontuador do Brasil, com 21 pontos, seguido por Honorato e Judson, com 14 cada um. Flávio fez 11 e Adriano, que saiu do banco de reservas, terminou o jogo com nove acertos.
A Seleção oscilou, sacou mal em alguns momentos e foi inconsistente na virada de bola, deixando escapar muitas chances de matar o ponto nos contra-ataques. Bernardinho mexeu no time, colocou Adriano no lugar de Lukas Bergmann e as inversões com o levantador Brasília e o oposto Chizoba renderam bem.
O próximo desafio dos brasileiros é neste sábado (14/6), contra a Ucrânia, às 10h, no Maracanãzinho. No domingo, a Seleção encerra a primeira etapa contra a Eslovênia, no mesmo horário.