Quando Darlan recebeu o telefonema que confirmava sua presença nas etapas de Sofia (BUL) e Osaka (JAP) da Liga das Nações, não conseguiu conter a euforia. Além da felicidade de defender o Brasil em uma das competições mais importantes do vôlei mundial, o jovem oposto de 20 anos realiza o sonho de viajar para o Japão. O fã incondicional de animes, um gênero de animação típica da cultura pop japonesa, estará em quadra nesta quarta-feira (6/7), contra a Alemanha, às 3h40 (de Brasília), no jogo de estreia do Brasil na terceira etapa da competição. O Sportv 2 transmite ao vivo.
– Quando eu soube que iria ao Japão com a seleção masculina foi uma alegria imensa. Contei para os meus irmãos e meus pais na hora. Fiquei animado e um pouco ansioso. O foco aqui é a Liga das Nações, os treinamentos e os jogos, mas vivenciar um pouco a cultura já é uma experiência incrível. As pessoas são muito acolhedoras, estou curtindo bastante – conta o oposto, que tem uma tatuagem em referência aos animes no braço e tomou gosto pelo tema por influência dos irmãos mais velhos Alex e Alan.
Este último era o outro oposto da seleção masculina, que rompeu o tendão de Aquiles da perna direita na partida contra o Irã, pela segunda etapa da Liga das Nações, no dia 24 de junho, e foi operado na última segunda-feira.
Com 15 pontos, o Brasil que está em sexto no ranking que classifica oito equipes para a fase final. A Alemanha é a 11ª.
– Esta semana será muito importante para nós e a estreia, contra a Alemanha, será bem difícil. Mas estou tranquilo, o grupo me acolheu muito bem, me passam segurança e confiança. Sei da minha responsabilidade com o time e quero colocar toda a minha energia nos jogos – diz Darlan.
Para o técnico Renan Dal Zotto, o Brasil terá uma semana com grandes desafios.
– Teremos uma sequência difícil nesta etapa. Nosso primeiro jogo será contra a Alemanha, que ainda briga por uma das vagas e é uma equipe muito forte fisicamente, muito alta e com um saque muito potente. Temos que estar atentos a isso para estrearmos bem e seguirmos nossa evolução como time – diz Renan.