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Defesa de Tandara reclama de vazamento e promete recorrer

Tandara pegou quatro de suspensão após teste antidoping por ostarina. Advogados dizem que podem levar caso até o CAS, na Suíça
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Marcelo Franklin e Thomaz Mattos de Paiva, advogados de Tandara no caso positivo de doping por ostarina, às vésperas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, divulgaram uma nota, na noite desta terça-feira (24/5). Elas reclamam do “vazamento seletivo” de informações durante o processo de julgamento Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem.

Em seção realizada nesta segunda-feira, Tandara recebeu a pena máxima de quatro anos de suspensão. A defesa promete recorrer, se for até, até a Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, a última instância no nível desportivo.

“Totalmente inadmissível, que na véspera de uma audiência, sejam vazadas informações sigilosas, de forma seletiva, ou seja, apenas aquelas prejudiciais ao atleta, de modo a promover um pré-julgamento do caso. Igualmente inconcebível, a divulgação do resultado da audiência, poucos minutos após seu término, sem ao menos a necessária ressalva de que a decisão não é definitiva. Aliás, o único sigilo preservado foi o das provas produzidas pela defesa da atleta, sendo quebrado intencionalmente apenas o sigilo das provas da acusação, configurando vazamento seletivo”, escreveram os advogados.

“Continuaremos a lutar de forma justa e ininterrupta em defesa dos interesses de nossa cliente junto ao Plenário do Tribunal Brasileiro Antidopagem ou, caso necessário, pela Corte Arbitral do Esporte na Suíça”, finaliza o comunicado.

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