No ano passado, a central Diana, de 24 anos, fez sua estreia na Seleção Brasileira adulta e participou da campanha da prata na Liga das Nações. Porém, não estava na fase final da competição. O motivo? Uma cirurgia ortognática, procedimento para alterar formações ósseas da mandíbula e do maxilar para melhorar a mordida e a respiração. Recuperada, entrou novamente na lista de José Roberto Guimarães. Hoje, está no grupo de 16 atletas que se preparam para a fase final da competição – o Brasil encara a China na quinta-feira (13/7), pelas quartas de final.
– O ano de 2022 foi muito especial. Joguei pela primeira vez pela seleção adulta, fiz a minha cirurgia ortognática, me recuperei e voltei às quadras. Como eu fiz um bom primeiro ano na seleção, coloquei na minha cabeça que queria fazer uma temporada ainda melhor em 2023. A cirurgia me ajudou esteticamente e funcionalmente. Voltei mais motivada e feliz. Isso foi fundamental para o meu desempenho. Nesta temporada, com certeza estava mais completa como jogadora – diz Diana.
Diana dá um spoiler sobre uma das táticas do Brasil nas quartas de final.
– Temos estudado bastante a China. É um time com ótimas centrais, então vamos precisar sacar com eficiência para tirar o passe da mão delas e facilitar a formação do nosso bloqueio.
A seleção feminina se prepara para a fase final da Liga das Nações, em Dallas, nos Estados Unidos, com as levantadoras Macris e Roberta, as opostas/ponteiras Rosamaria e Tainara, as opostas Lorrayna e Kisy, as ponteiras Gabi, Julia Bergmann, Maiara Basso e Pri Daroit, as centrais Carol, Diana, Lorena e Thaísa e as líberos Natinha e Nyeme. Duas delas não serão inscritas para a fase final.