Beppe Cormio, dirigente do Civitanova, sugeriu uma decisão drástica para os clubes italianos: ignorar o próximo Campeonato Mundial de Clubes. A declaração foi dado em entrevista ao Resto del Carlino Macerata, neste fim de semana.
– Do jeito que estão menosprezando o evento, seria apropriado que todos os italianos recusassem participar. Isso garantiria uma normalidade para a disputa da nossa Superliga. Lembro que nós, Trentino e Piacenza teremos a Champions League pela frente e ela começará perto dos dias do Mundial – disse Cormio.
O dirigente italiano reclama da alta de critérios para a definição dos participantes e o período de disputas (dezembro). Ele também alfinetou a organização das últimas edições, em Betim (MG).
– O Mundial deve ser disputado em outro período. Quando aconteceu no Qatar foi no final de outubro. Sem contar as instalações precárias vistas nas edições no Brasil. O crucial é uso de regras claras. Devem ser estabelecidos critérios precisos para indicar quem vai jogar.
Mais uma vez, os representantes poloneses já anunciaram a desistência do Mundial. Zaksa e Jastrzebski, campeão e vice da Champions 22/23, já abriram mão da edição de 2023. O Perugia, último campeão do mundo, disse ter interesse em ser um dos convidados para uma das duas vagas destinadas para a Europa para o Mundial da Índia, no fim deste ano.