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Drussyla: “A Olimpíada não é a minha prioridade”

Em entrevista ao Web Vôlei, Drussyla admitiu que dores na canela direita persistem, fazendo com que o pensamento dela, neste momento, não seja a Olimpíada
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As dores na canela direita praticamente tiraram Drussyla da última Superliga, após uma fratura por estresse. Na ocasião, foi decidido um tratamento conservador, com afastamento das competições, mas sem cirurgia. Às vésperas de estrear na competição nacional na temporada 2019/2020, a ponta do Sesc revelou, em entrevista ao Web Vôlei, ainda conviver com as dores. E assim ter dúvidas, inclusive, sobre a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

– Minha preocupação é com a minha recuperação. Sinceramente, não falo que não penso em Olimpíada, mas ela não é a minha prioridade. Minha prioridade é o meu corpo. Se eu estiver machucada, provavelmente não irei. Então eu preciso ter consciência de melhorar a minha cabeça e o meu corpo – disse Drussyla.

A jogadora, de 23 anos, disputou a última Copa do Mundo, no Japão, com a Seleção Brasileira. Segundo ela, ainda incomodada com as dores:

– Eu ainda sinto dor na canela. Alguns movimento fazem a minha canela doer da mesma forma que doía quando estava fraturada. É preciso adaptação, ver o que vai ser feito, já que a dor todo atleta sente. Eu tenho de aprender a conviver com ela, sabendo que ela já está curada – comentou.

As dúvidas na cabeça de Drussyla são tão grandes a ponto de não descartar uma cirurgia:

– Agora é adaptação para ver se meu corpo vai aguentar a carga de treinamentos. Ano passado, eu joguei cinco, seis jogos pelo Sesc. Ali eu ainda estava controlando. Tinha dia que eu não treinava, só malhava para controlar a carga. Neste período de início de temporada, como eu sei que estou sem nenhuma lesão, a carga está voltando aos poucos, porque eu também estou sem condicionamento físico. Eles vão soltando, soltando, soltando, e se piorar, não sei o que vai ser feito. Talvez eu opere, mas não é a primeira opção.

Treinamento pelo Sesc (Márcio Rodrigues/ACE)

Drussyla sempre esteve bem cotada para brigar por um lugar entre as 12 convocadas de José Roberto Guimarães para a Olimpíada. Na posição, Natália e Gabi aparecem como prováveis titulares. Tandara chegou a revezar entre a ponta e a saída de rede após se recuperar de uma lesão no tornozelo. Amanda, companheira de Drussyla no Sesc, é outra jogadora bastante utilizada neste ciclo olímpico.

Neste início de temporada, a jogadora do Sesc quer recuperar a melhor forma física e encontrar um melhor entrosamento com as novas peças:

– Primeiro eu preciso ganhar ritmo de jogo. Fiquei muito tempo sem jogar. Voltei mesmo a jogar na Copa do Mundo. Tenho treinado bastante, vou procurar emagrecer, o foco é eu me preparar bem para a temporada, focar também no entrosamento. No Sesc a levantadora mudou (saiu Roberta, chegou Fabíola), muitas peças importantes do time mudaram e isso só se ganha jogando. Jogando é que a gente vê o time e a nossa evolução.

Por Daniel Bortoletto

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