O Itambé/Minas anunciou, na tarde desta sexta-feira, a contratação da bicampeã olímpica Sheilla.
É a volta da oposto ao vôlei após quase três anos de inatividade. A última partida de Sheilla aconteceu nas quartas de final da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Após a dolorosa eliminação da Seleção Brasileira, ela deu uma pausa no esporte para realizar o sonho de ser mãe. As gêmeas Liz e Ninna nasceram em novembro do ano passado.
No mês passado, Sheilla deu uma entrevista exclusiva ao Web Vôlei e falou sobre os anos distante do vôlei, sobre as filhas, sobre o momento da Seleção, entre outros assuntos. Relembre aqui a conversa com a oposto.
O acerto com Sheilla com o Minas acaba juntando o útil ao agradável para ambos os lados. E por alguns motivos:
- A jogadora fazia questão de estar em um time competitivo.
- Belo Horizonte era a melhor opção por ser a cidade-natal e onde ela mora até hoje.
- O Minas viu a necessidade de um reforço para a posição após a cirurgia cardíaca de Bruna Honório.
- A oposto é um nome de peso para as ativações da Itambé, patrocinadora master do Minas, após a saída de Gabi e Natália.
Nesta manhã, o Minas começou a aguçar a curiosidade dos torcedores com uma ação nas redes sociais. Confira no vídeo abaixo.
– Estou muito feliz de estar de volta ao Minas depois de 15 anos e agora mamãe. Pela primeira vez vou jogar como mãe e é um incentivo a mais para mim, para minhas filhas me verem jogando. Espero que o Minas consiga conquistar bastante coisa. Estou aqui para ajudar, para somar, para fazer o meu melhor sempre – disse Sheilla.
A volta de Sheilla ao vôlei é certamente uma grande notícia para o fã do vôlei, independentemente de torcer para o Minas ou não. Mesmo sem saber qual nível de atuações ela demonstrará após a pausa na carreira, a presença na Superliga será uma atração mais do que especial.
Nascida na capital mineira, Sheilla defendeu o Minas entre os anos de 2001 e 2004. Conquistou dois títulos estaduais (2002 e 2003) e a Superliga 2001/02.
– Cheguei no Minas muito novinha e, ainda, era uma jogadora desconhecida. Comecei a pegar a seleção brasileira aqui no Minas, isso também marcou muito a minha história aqui. Em 2002, fui convocada pela primeira vez, mas era muito imatura. É muito bom recordar essas conquistas – comentou.
Além do Minas, ela defendeu o Mackenzie, São Caetano, Rio de Janeiro e Osasco. No exterior, a atleta tem passagens pelo Pesaro, da Itália, e pelo Vakifbank, da Turquia, último clube que defendeu, em 2016.
A última temporada completa de Sheilla foi a 2015/16. Ela não vê a hora de voltar a treinar e jogar com a camisa minastenista.
– Espero voltar jogar bem. Me sinto privilegiada, por não ter problemas físicos. Já estou em meu peso de antes da gravidez. Então, agora, é recuperar a forma física, de ganho de massa. Sempre tive contato com a bola, porque treinei muito na areia durante esse período. Então, é apenas fortalecer e acredito que tenho tudo para voltar bem.
Antes de Sheilla, o Minas anunciou o técnico italiano Nicola Negro e a dupla de estrangeiras para substituir Gabi e Natália, além da central Thaisa.
Confira o vídeo divulgado pelo clube após o anúncio oficial:
Por Daniel Bortoletto
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