A ida de Paola Egonu para o Vakifbank, da Turquia, com a chegada de Isabelle Haak para o Conegliano, da Itália, segue rendendo. Em entrevista para a Tribuna di Treviso, neste fim de semana, Pietro Maschio, um dos dirigentes do time italiano, fez uma comparação entre as duas.

Para ele, Egonu ganha de Haak no ataque, mas perde em outros dois fundamentos, deixando assim a disputa “igual”.

– Estamos falando de níveis técnicos muito altos. Paola Egonu, todos sabemos, é a atacante mais forte do mundo. Não há ninguém que ataca como ela. No entanto, precisa melhorar no fator bloqueio/defesa, onde Haak já provou ser uma grande certeza. É por isso que neste momento elas se equivalem – analisou.

Nos últimos anos, Egonu foi campeã de tudo com o Conegliano, ajudando o time a manter uma invencibilidade histórica de dois anos. Na última temporada, porém, o Vakif levou a melhor no Mundial de Clubes e na Champions League.

Maschio ainda fez uma análise do cenário do vôlei feminino atual:

– Para o Campeonato Italiano digo que estamos na primeira fila, juntamente com Monza, Novara e Scandicci. Na Champions, devemos temer turcas e os italianas. Fala-se muito num regresso ao alto nível do Eczacibasi, mas continuo a considerar o Vakifbank, sobretudo após a chegada do Egonu, a equipe a ser batida.