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Egonu ganha apoio após ameaçar deixar seleção

Egonu ameaçou deixar a seleção italiana após ataques nas redes sociais, em conversa com empresário no último sábado
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O desabafo de Paola Egonu, ao fim da disputa da medalha de bronze do Campeonato Mundial, ameaçando deixar a seleção italiana, provocou reações de dirigentes do vôlei e até de políticos do país.

Giuseppe Manfredi, presidente da Federação Italiana de Vôlei (Fipav), divulgou nota oficial saindo em defesa da jogadora de 23 anos.

– Todos sentimos muito pelo que aconteceu com Paola e pelas ofensas recebidas nas redes sociais de algum tolo e ignorante. Após seis meses intensos de atividade é normal que o ela estivesse cansada e estressada, então no final do jogo ele teve esse desabafo. Gostaria de lembrar que Paola passou vários anos no Club Italia, depois passou por todo o processo das seleções de base e há várias temporadas nos dá grandes alegrias com na seleção adulta da Itália. Tenho certeza de que está muita ligada à camisa azul. Juntamente com suas companheiras, graças aos resultados obtidos, ela está valorizando não apenas o vôlei, mas todo o esporte italiano. Paola e demais atletas são um patrimônio que a Fipav sempre defenderá e apoiará. Temos vários meses para conversar com calma, deixando tempo para ela se recuperar. Por fim, quero sublinhar que nossa disciplina se baseia na igualdade e na integração, valores que sempre foram defendidos e promovidos pela Federação – disse Manfredi.

Por intermédio das redes sociais, Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália, se solidarizou com Egonu. Segundo ela, a jogadora é um orgulho do esporte italiano e terá várias outras oportunidades para vencer campeonatos com a camisa da Azzurra. Filha de imigrantes nigerianos, Egonu já relatou casos de racismo e xenofobia na Itália.

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