A etapa quatro estrelas de Doha (Qatar) válida pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2019 acontece nesta semana, de terça-feira a sábado. O Brasil será representado por cinco duplas do naipe masculino, e o torneio tem grande importância, sendo o primeiro da corrida olímpica das duplas brasileiras aos Jogos Olímpicos de 2020.
No Circuito Mundial, os eventos são definido pelo número de estrelas, indo de um até cinco. Mas na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados, podendo descartar as piores participações.
Em Doha, o Brasil será representado na fase de grupos por Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB), Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), Guto/Saymon (RJ/MS) e Alison/André Stein (ES), os últimos por wild card (convite). Eles entram em quadra a partir de quarta-feira.
Além deles, Ricardo e Álvaro Filho (BA/PB), que nesta segunda-feira superaram Thiago e George (SC/PB) por 2 sets a 1 (21/23, 21/19, 10/15) no Country Quota (cota do país), disputam o classificatório nesta terça, precisando superar dois jogos eliminatórios seguidos para conseguir a vaga. Se vencerem, se juntam aos outros quatro times.
A fase de grupos em Doha terá oito grupos com quatro duplas cada, jogando entre si. Os primeiros colocados avançam direto às oitavas de final (Round 2), enquanto segundos e terceiros disputam uma rodada extra, a repescagem (Round 1), e a partir desta fase, os jogos seguem no formato de eliminatória direta, com oitavas, quartas, semifinais e finais.
As duplas campeãs em Doha recebem 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e uma premiação de cerca de R$ 75 mil. A primeira etapa da corrida olímpica brasileira no feminino ocorre em Xiamen, na China, de 24 a 28 de abril. O Brasil é o atual campeão do Circuito Mundial no naipe feminino, com Ágatha e Duda (PR/SE).
Ao final da corrida olímpica, as duas duplas com maior pontuação em cada naipe estarão classificadas para os Jogos de Tóquio. Em caso de empate entre duas ou mais duplas, os critérios de desempate serão, por ordem: melhor resultado no Campeonato Mundial de 2019; melhor resultado nas etapas cinco estrelas; melhor resultado nas etapas quatro estrelas; melhor resultado na última etapa jogada entre as duplas.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.
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