Quatro times disputam, neste sábado (18/09), as semifinais do Campeonato Europeu Masculino de Vôlei, em Katowice, na Polônia. Às 12h30 (horário de Brasília), os donos da casa, bicampeões mundiais (2014 e 2018), recebem a Eslovênia, atual vice-campeã europeia e, na sequência, a Sérvia, atual campeã da Europa, enfrenta a Itália, às 16h. Os dois confrontos serão transmitidos pela Fox Sports e pelo canal Star Plus.

As quatro equipes garantiram a vaga na semifinal do Europeu com vitórias por 3 a 0 nas quartas de final. A Polônia eliminou a Rússia; a Eslovênia passou pela República Tcheca, a Sérvia venceu a Holanda e a Itália superou a Alemanha.

Entre os semifinalistas, a Itália é a seleção com mais títulos na história: seis. A equipe tradicional, no entanto, passa por um período de reconstrução e renovação, após a eliminação nas quartas de final em Tóquio.

– Entramos no Europeu com o objetivo de jogar um bom vôlei e começar um novo capítulo. Demos tudo o que tínhamos e obtivemos bons resultados, o que nos deu muita confiança. A Sérvia é uma grande equipe, com muito talento e experiência e será um grande desafio, mas temos confiança no nosso jogo -, disse o levantador italiano Simone Gianelli, em entrevista ao site da Confederação Europeia de Voleibol (CEV).

Medalha de prata nos Jogos do Rio-2016, Gianelli, 25 anos, lidera um grupo de jogadores jovens, como o promissor ponteiro Alessandro Michieletto, de 19 anos, oitavo maior pontuador do Europeu (93 pontos) e terceiro melhor sacador, com 17 aces.

Atual campeã, a Sérvia conta com um grupo experiente, em busca do segundo título consecutivo, o terceiro da história – foi campeã em 2001, quando ainda respondia pelo nome de Iugoslávia.

Os sérvios perderam na fase classificatória para a Polônia e, nas oitavas, precisaram virar um jogo praticamente perdido para os turcos, que venciam por 2 sets a 0 -, para avançar na competição.

– Estou feliz por termos chegado até aqui. quando você é o campeão todos querem te vencer. Mas, lidamos bem com a pressão e vencemos partidas difíceis. Temos outra tarefa difícil pela frente e não vamos parar agora”, disse o capitão da Sérvia, o ponteiro Nemanja Petric.

O central Marko Podrascanin jogará sua 55ª partida de Europeu na história, superando campeões olímpicos e ídolos do país como Nikola Grbic e Andrija Geric.

Polônia x Eslovênia

Dois anos depois de se encontrarem nas semifinais do Europeu 2019, Polônia e Eslovênia estão novamente frente a frente na disputa de uma vaga na final. Desta vez, os poloneses têm a vantagem de jogar ao lado da sua fanática torcida.

Para os atuais bicampeões mundiais, que foram eliminados pela Eslovênia em 2019, é a oportunidade de voltar uma final, o que não acontece desde 2009, quando foram campeões – único título da seleção no torneio.

Os poloneses chegam embalados pela boa vitória sobre a Rússia, vice-campeã olímpica.

– Se jogarmos as próximas partidas como fizemos contra a Rússia, venceremos este Europeu. Joagmos muito bem e estamos muito felizes com o nosso desempenho – disse o ponteiro Walfrido Leon, sétimo maior pontuador do Europeu, com 93 pontos.

Para os eslovenos, vencer a Polônia significa garantir a terceira final em quatro anos – como aconteceu em 2015 e em 2019. A equipe treinada por Alberto Giuliani sobreviveu a um difícil Gruop B com três vitórias e duas derrotas, mas encontrou seu melhor jogo na fase final, com vitórias sólidas sobre Croácia e República Tcheca.

– Reafirmamos que estamos onde pertencemos, entre as quatro melhores seleções. Continuaremos focados para que possamos estar na melhor forma para a parte mais importante da competição – disse Alberto Giuliani.

A Eslovênia tem sido muito consistente no passe, tendo os dois melhores jogadores no fundamento na competição: o líbero Jani Kozamernik, com 51% de positividade e o ponteiro Rok Mozic (48%).

Esse será o segundo encontro entre as duas equipes em semifinal este ano. Em junho, os poloneses levaram melhor na Liga das Nações.