A bicampeã olímpica Fabi é sinônimo de excelência na posição de libero. Os novos talentos tiveram a chance de aprender com a craque no projeto “Clínica de Fundamentos” da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), visando os ciclos olímpicos de 2028 e 2032. Durante uma semana, nove jovens líberos de 17 a 22 anos, selecionados em competições de base por todo o país, participaram de aulas práticas e rodas de conversa no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema (RJ). No mesmo período, Fofão comandou a segunda fase da clínica para seis levantadoras.
– É muito bom estar de volta à Saquarema e fazer esse percurso novamente. Aceitei essa convocação da CBV, que tem um olhar bem voltado para as especificidades de cada posição. É uma troca direta e contribuímos com a nossa vivência para essas jovens que são o futuro do voleibol. Temos jogadoras de várias regiões do Brasil. Foram dias intensos de trocas e conversas. Esses olhares curiosos me alimentam. Espero poder contribuir para que elas voltarem à Saquarema em outro momento, convocadas para uma seleção – diz Fabi.
Entre as 15 jogadoras, a jovem Andressa, de 17 anos, tem no DNA a herança de uma atleta olímpica. Ela é filha da levantadora Fabíola, vice-campeã mundial com a Seleção, e companheira de Fabi em diversos campeonatos com a camisa do Brasil. Andressa teve outro momento especial nessa temporada. Ela disputou a Superliga B ao lado da mãe pelo Recife, terceiro colocado na competição.
– É um prazer enorme estar em Saquarema. Poder aprender com duas atletas como a Fabi e a Fofão é incrível. Procuro aproveitar cada momento dessa convivência. Elas nos passam muitos detalhes das posições e isso ajuda muito – garante Andressa.
Para chegarem no número de 15 atletas, as comissões técnicas das seleções de base acompanharam 18 competições de todo o Brasil. Uma das selecionadas é a jovem Anielly Santos, de 19 anos. Natural de Rondônia, ela participou da Superliga como líbero pelo Unilife Maringá.
– A Fabi é uma referência. É a maior líbero da história. Ela tem muita paciência e nos ajudada muito. Comecei a jogar em Rondônia e hoje estou em Maringá. Participar de um laboratório como esse é muito significativo. Vou usar esses ensinamentos na minha carreira – finaliza Anielly.