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Fator “sorte” vai interferir no sorteio dos grupos olímpicos

FIVB não usará o ranking como único elemento para definir os grupos. Ter sorte no sorteio poderá ajudar bastante (ou não)
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Além do posicionamento das seleções no ranking mundial da Federação Internacional (FIVB), os grupos do torneio de vôlei dos Jogos Olímpicos de Paris terão influência da sorte para a definição dos participantes.

A entidade confirmou ao Web Vôlei, nesta sexta-feira (29/9), a inclusão de um sorteio para definir os três grupos de cada naipe. De acordo com o regulamento aprovado junto ao Comitê Organizador, nove dos 12 participantes da Olimpíada estarão presentes no sorteio.

A França, país-sede, e os dois primeiros colocados no ranking não entrarão no sorteio, entrando como cabeças de chave dos grupos. A partir daí, os demais serão sorteados, mas não juntos. Para tentar manter um equilíbrio, o ranking mundial, ao fim da fase inicial da Liga das Nações, definirá três faixas para o sorteio:

– Terceiro, quarto e quinto melhor ranqueados
– Sexto, sétimo e oitavo
– Nono, décimo e décimo-primeiro

Com a mudança, fica excluída a possibilidade de as seleções fazerem contas, na reta final da VNL, para “escolher” o grupo em Paris. O formato, porém, coloca o critério sorte (ou azar) no jogo, podem reunir no mesmo grupo seleções muito próximas no ranking (segunda, terceira e sexta) em uma mesma chave, por exemplo.

Em 2024, a Olimpíada terá um regulamento diferente, com três grupos com quatro seleções. Os dois primeiros de cada e os dois melhores terceiros avançarão para as quartas de final. Até Tóquio, as 12 seleções eram divididas em dois grupos de seis.

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