Nos últimos dias, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou a tabela de jogos com a divisão dos grupos para o Campeonato Mundial de 2025. Programado para acontecer entre os dias 12 e 28 de setembro em Manila, nas Filipinas, o torneio irá reunir as melhores seleções nacionais da atualidade e promete um nível elevado de competitividade.
Na briga pelo título mundial, os favoritos de acordo com o mercado de apostas esportivas são Polônia, França e Estados Unidos. Não por coincidência, essas seleções ocupam as três primeiras posições do ranking da FIVB, atualizado em agosto após os resultados das Olimpíadas de Paris. O Brasil, por sua vez, ocupa a sétima posição, com 305,23 pontos.
Novo formato
Após uma reformulação, o Campeonato Mundial Masculino de 2025 será disputado por 32 seleções, as quais foram divididas em oito grupos com quatro times cada. Através dessa mudança, o objetivo da FIVB foi se adaptar ao momento atual do esporte a nível global, que vem ganhando popularidade e se tornando altamente competitivo em vários países.
Seguindo esse novo formato, cada seleção começará enfrentando as três equipes do seu grupo. Depois disso, as duas melhores seleções de cada grupo avançam para a etapa mata-mata, que irá das oitavas de final até a grande decisão. De acordo com a tabela divulgada, o Brasil faz parte do Grupo H, juntamente com China, Sérvia e República Tcheca. Os jogos da Seleção Brasileira também já estão com data e hora marcada. A estreia, por exemplo, acontecerá contra a China, no dia 14 de setembro às 10h, no horário de Brasília.
Expectativas para o Brasil
Depois de apresentar um desempenho irregular nas Olimpíadas de Paris, onde foi eliminada pelos Estados Unidos nas quartas de final, a Seleção Brasileira não aparece entre as favoritas ao título do Mundial de 2025 de acordo com muito especialistas. No entanto, a experiência do técnico Bernardinho e o histórico vencedor do Brasil no torneio podem pesar positivamente a favor da equipe.
Tricampeã do Mundial masculino, a Seleção Brasileira de vôlei levou a medalha de ouro nas edições de 2002, 2006 e 2010. Em sua última participação, em 2022, o Brasil terminou em terceiro lugar após vencer a Eslovênia na disputa pela medalha de bronze. O título ficou com a Itália, depois de uma partida acirrada contra a Polônia.
Seleção brasileira em fase de consolidação
Com o término do ciclo vitorioso das décadas de 2000 e 2010, o vôlei masculino do Brasil passou recentemente por um período de transição, e agora busca por sua consolidação. Após a eliminação nas Olimpíadas de Paris, o técnico Bernardinho admitiu que é preciso melhorar em alguns aspectos, mas prometeu que a equipe voltará a rivalizar com as melhores seleções do mundo.
Entre os nomes da nova geração considerados capazes de liderar o Brasil nesse processo de retomada, está o oposto Darlan, de 22 anos. O atleta, que joga atualmente pelo Sesi Bauru, foi um dos destaques da Seleção na disputa do Pré-Olímpico de Paris, e impressiona pelo poderio ofensivo. Os novos talentos ainda incluem o ponta Adriano, também de 22 anos, que começou as Olimpíadas no banco e demonstrou efetividade todas as vezes em que foi acionado, e o ponta Lukas Bergmann, de apenas 20 anos. Segundo Bernardinho, é preciso ter paciência com os novos atletas.