A Federação de Vôlei do Estado do Rio de Janeiro (FEVERJ) marcou para o próximo dia 20 de maio a aguardada eleição presidencial.
O pleito deveria ter ocorrido em fevereiro, mas a chapa da oposição, liderada por Franco, ex-jogador de vôlei de praia, conseguiu uma liminar para o adiamento do pleito, alegando falta de informações oficiais.
Será a primeira eleição na entidade em 25 anos. Desde 1992, Carlos Reinaldo Pereira Souto comanda a federação e tenta se manter no cargo. Neste período, aconteceu apenas uma eleição, em 1997, contra uma chapa formada por Jackie Silva, campeã olímpica na praia, e Dulce Thompson.
Pelas regras do edital, o colégio eleitoral será formado pelos clubes “desde que em dia com as obrigações estatutárias” e os presidentes das comissões de atletas de quadra e praia. Assim como acontece inclusive da Confederação Brasileira (CBV), os votos terão pesos diferentes, levando em consideração a quantidade de categorias masculinas e femininas de cada clube, por exemplo.
– Flamengo, Fluminense e Tijuca: nove votos cada
– Botafogo: sete
– Grajaú: quatro
– Clube dos Funcionários da CSN: três
– Comissão de atletas de praia e de quadra: dois cada
Um total de 45 votos, fazendo com que sejam necessários 23 para vencer. Numa conta simples, caso os três grandes (Fla, Flu e Bota) votem no mesmo candidato ele estará eleito.
Em fevereiro, data prevista para a eleição ter acontecido, a chapa de oposição apresentou várias denúncias. Segundo reportagem do Globo Esporte, “bloqueio de contas por problemas na prestação de contas de eventos e ações judiciais que impedem o recebimento de verbas públicas pelos próximos cinco anos, com atletas pagando as taxas anuais diretamente na conta do atual vice-presidente, Marcos Rozemberg”.