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Filipe: “Faltou o nosso saque entrar um pouco mais”

O técnico do Sada Cruzeiro Filipe falou sobre a derrota e disse que vai brigar pelo bronze do Mundial de Clubes de Vôlei neste domingo
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O técnico do Sada Cruzeiro, Filipe Ferraz, comentou a derrota sofrida para o Trentino, na noite deste sábado (10/12), no Ginásio Divino Braga, em Betim (MG), na Grande BH, pela semifinal do Mundial de Clubes Masculino de Vôlei 2022. O time mineiro foi completamente dominado pela equipe italiana e não conseguiu avançar no torneio para brigar pelo quinto título do Mundial da sua história – foi campeão nas edições de 2013, 2015, 2016 e 2021.

O Sada Cruzeiro provou do próprio veneno. Se, na Superliga o time celeste é o time mais agressivo no saque, hoje a equipe comandada por Filipe sofreu na recepção e os jogadores de extremidades tiveram muita dificuldade para passar pelo bloqueio.

– Faltou o nosso saque entrar um pouco mais. Jogar contra um time da Itália sem ser agressivo no saque fica difícil. E hoje pecamos nisso. É difícil sacar mal contra uma equipe que tem três jogadores de extremidades que rodam bem as bolas altas – lamentou Filipe.

O treinador cruzeirense garante que o time vai brigar pela medalha de bronze, neste domingo, às 13h, contra o perdedor do confronto entre Perugia (ITA) e Itambé Minas, que ainda vai acontecer hoje.

– O Sada cruzeiro sempre joga para vencer. A gente quer brigar pelo título sempre. Infelizmente não conseguimos avançar. Mas, vamos dar o nosso melhor e com certeza vamos trazer a medalha de bronze para casa – disse.

A disputa do ouro será logo depois, às 16h. Os dois confrontos serão transmitidos pelo SporTV 2. Filipe comentou o alto nível do voleibol italiano:

– É um voleibol diferente. Eu joguei no voleibol italiano e senti um pouco na pele a agressividade do saque, a estrutura do bloqueio, o triplo chega muito fácil, temos de aprender a explorar um pouco mais a bola. Aqui no Brasil não fazemos muito isso. Serviu de aprendizado.

Faltou o nosso saque entrar um pouco mais. Jogar contra um time da Itália sem ser agressivo no saque fica difícil. E hoje pecamos nisso. É difícil sacar mal contra três jogadores de extremidades que rodam bem as bolas altas. Acho que sentimos um pouco a ansiedade do início do jogo. Assim como contra o Perugia a gente queria mostrar agressividade do ataque com o passe quebrado e enfrentando o bloqueio. E, do outro lado, tem um time que trabalha o triplo muito bem. É reconhecer a superioridade deles e aprender para os futuros mundiais – completou Filipe.

Tags: FilipeFilipe FerrazMundial de ClubesSada/Cruzeiro

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