A conquista do 8º título da Superliga representa o 49º troféu para o Sada Cruzeiro. Desde 2010 o time celeste esteve presente em 58 finais, de um total de 66 torneios disputados. E um protagonista em grande parte delas foi Filipe Ferraz.
O ex-ponteiro e capitão cruzeirense faturou o seu bicampeonato consecutivo da Superliga como treinador. Já se consolidou na primeira prateleira da profissão no país, ainda no começo da trajetória profissional.
– A partida foi muito difícil, mas fomos muito agressivos, entramos jogando pesado e não deixamos o Minas respirar. Isso é mérito da nossa equipe que mostrou garra e toda a nossa força para levantar mais um título. Meu objetivo aqui é desenvolver pessoas. E é isso que a gente vem fazendo e, em dois anos de carreira como treinador, preciso agradecer todo o nosso staff, diretoria e comissão técnica. Isso aqui é um time de verdade. Muito feliz com essa temporada maravilhosa, independente dos percalços que passamos extraquadra, conseguimos ficar sempre focados. Tentaram desestabilizar esse time e cada um se doou um pouco mais. Isso mostra a força do Sada Cruzeiro, de um time de verdade – disse Filipe.
Sobre as mudanças feitas durante a temporada, após a suspensão de Lopez e Wallace, Filipe enalteceu a doação do grupo.
– Nós três meses com acontecimentos que todos sabem, tentamos nos reinventar, trazendo o Rodriguinho às vezes de ponteiro, outras de oposto. Mas eu pedi para todos eles se doarem um pouco mais, com as ausências. Cada um pegou um pouquinho do Wallace para se superar.
Filipe negou que a decisão de Wallace atacar a última dela havia sido previamente combinada e sobre a decisão de não escalar o oposto nas semifinais, mas com a decisão favorável do STJD.
– Ele jogou no momento certo, em acordo da nossa diretoria, do próprio atleta e do jurídico. Ele é o nosso capitão, nossa energia. Parabéns a todos. Foi uma temporada desafiadora e vitoriosa.