Haglund. Esse nome estranho é o tormento da levantadora Claudinha, do Osasco/Audax.
A deformidade com tal denominação é uma proeminência óssea na região posterior do osso calcâneo. Como consequência do crescimento as estruturas próximas, no caso a bursa e o próprio tendão calcâneo, ficam inflamados, gerando dor. E a jogadora vem sofrendo isso desde a temporada passada.
O fisioterapeuta Thiago Menezes Lessa Moreira, do time de Osasco, explicou ao Web Vôlei o problema da jogadora.
– O esporão mais comum é na região inferior do calcâneo (embaixo do pé). No caso dela é no calcanhar. O tratamento tem como objetivo diminuir a inflamação dessas estruturas, aliviando assim a dor. Para isto usamos os recursos da fisioterapia e medicamentos – comentou Thiago.
Em dezembro, as dores de Claudinha se intensificaram. E o trabalho diário em quadra passou a ser controlado para evitar um agravamento.
– Dosar a carga de treino faz parte do tratamento também. ela tem reagido bem ao tratamento proposto e estamos dosando a carga de treinos para que ela possa continuar a evoluir – confirmou o fisioterapeuta.
A preocupação com Claudinha e o processo de recuperação da reserva Carol Albuquerque fizeram Osasco pensar numa reposição emergencial, com a inscrição da Karine, como publicado pelo Web Vôlei.
Neste momento, o Osasco descarta uma atitude radical para resolver definitivamente o problema de Claudinha.
– A cirurgia nesse caso é um dos tratamentos indicados. Mas enquanto o tratamento fisioterápico estiver sendo eficiente, deve ser persistido – finalizou Thiago.
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