A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) autorizou a Argentina a incluir, na segunda semana de disputas da Liga das Nações masculina, na bolha de Rimini (ITA), ao menos quatro jogadores. O elenco embarcou para a competição com apenas nove atletas, depois de três casos positivos de coronavírus serem confirmados na véspera da viagem para a Europa: o ponta Nicolás Lazo, o líbero Santiago Danani e o oposto Bruno Lima.
Como precaução, seis jogadores com contato direto com o trio foram também impedidos de viajar: Pablo Crer (central), Ezequiel Palacios (ponta), Cristian Poglajen (ponta), Agustín Loser (central), Matías Sánchez (levantador) e Franco Massimino (líbero). Hoje, novos testes de covid no sexteto deram negativo. Eles serão testados outra vez na quinta e, caso o resultado seja o mesmo, embarcarão na sexta para Rimini. Lá, passarão por 72h obrigatórias de quarentena antes de se juntarem ao elenco. Desta lista, Marcelo Mendez deverá escolher quatro para se unirem aos nove disponíveis.
Pelas regras iniciais da FIVB, trocas de atletas seriam permitidas apenas da metade em diante da VNL.
Nos jogos contra o Brasil, na sexta-feira, contra o Canadá, no sábado e contra os Estados Unidos, domingo, a Argentina terá apenas nove atletas. Nenhum deles, por exemplo, é líbero.
O ex-comandante do Sada/Cruzeiro poderá usar os levantadores Luciano De Cecco e Nicolás Uriarte, os opostos Federico Pereyra e Luciano Palonsky, os centrais Sebastián Solé e Martín Ramos, além dos ponteiros Facundo Conte, Jan Martínez e Nicolás Méndez. Um dos pontas deverá ser improvisado como líbero. Assim, serão apenas duas opções no banco de reservas: um levantador e um oposto, permitindo ao menos a inversão de 5-1 durante os jogos iniciais.
O elenco com 13 jogadores deverá estar disponível para os confrontos com Alemanha, Eslovênia e Holanda, entre 3 e 5 de junho.
Antes da chegada em Rimini, a Argentina fez uma parada em Monza, onde realizou os primeiros treinamentos em solo italiano.