O Brasil cumpriu a obrigação de vencer o Egito no encerramento da fase de grupos do torneio masculino de vôlei dos Jogos Olímpicos, nesta sexta-feira (2/8). Agora espera um dia para saber quem vai enfrentar nas quartas de final. Para o central Flávio, em um torneio equilibrado, pequenos detalhes podem fazer a diferença entre quem fica pelo caminho e quem vai disputar medalhas.
– Para uma equipe ser campeã, tem de fazer um algo a mais. Pode ser um capricho a mais num levantamento, numa cobertura, um saque que vai entrar na linha. Num jogo de alto nível, com placares parecidos, isso decide. Esses detalhes fazem a diferença. Uma ação que você faz melhor pode decidir o resultado – comentou Flávio.
O jogador admitiu que o Brasil, mesmo vindo de duas derrotas, entrou em quadra leve e confiante pelo desempenho mostrado contra os poloneses.
– É diferente a ansiedade. Emoção, todo jogo tem emoção, tem o frio na barriga da estreia, o jogo mais tenso contra um adversário mais forte, um adversário que você perdeu antes. Hoje contra o Egito a nossa confiança estava alta. A gente vinha de derrota, mas de um jogo bom contra a Polônia. Conseguimos descansar bem, treinar bem, então a nossa confiança estava alta mesmo. Tinha a pressão de ganhar por 3 a 0 para garantir a classificação. Mas aí rolou a primeira bola e o jogo fluiu – disse.
Entre os treinos de amanha, o Brasil vai espiar os jogos para poder acompanhar o provável rivais nas quartas de final.
– Importante foi ver o crescimento que a gente está tendo nos jogos. O que vier vai ser pedreira. A gente tem de estar preparado para quem vier.