O Fluminense conquistou fora de casa a primeira vitória na Superliga feminina 2020/2021. Na noite deste sábado, no Complexo Esportivo Lauro Gomes (com a volta do piso antigo), triunfo sobre o São Caetano por 3 sets a 1, parciais de 25-18, 25-23, 22-25 e 25-17.
O resultado faz o Flu chegar a três pontos em seis jogos, deixando o Brasília para trás, e chegando ao décimo lugar. O São Caetano, sem pontuar, segue em último.
Neste sábado, o Fluminense não contou com o Hylmer Dias no banco de reservas. O técnico testou positivo para covid-19 em teste realizado na quarta-feira e foi substituído por seu auxiliar Guilherme Schmitz. Os dois trabalham juntos há 15 anos, os últimos cinco no projeto adulto tricolor. Guilherme também é o técnico das categorias infanto-juvenil e infantil feminina do Flu, além de assistente técnico da Seleção Brasileira feminina sub-20.
O torcedor tricolor ainda não viu a estreia da campeã olímpica Mari, em busca da melhor forma física após deixar o vôlei de praia e voltar para a quadra. Quem foi titular foi Fernanda Tomé, que até então só vinha fazendo entradas para sacar nas últimas rodadas. A central e capitã Natasha foi eleita a melhor em quadra e levou o VivaVôlei.
Para São Caetano, a parcial vencida foi a primeira na competição. Com todas as dificuldades financeiras e basicamente com uma base juvenil para disputar a temporada, o time teve muitos brios e demonstrou evolução em comparação com outros jogos. Mais consistente no passe e na virada de bola, deu trabalho após um set inicial errático.
– Muito feliz com a nossa primeira vitória, muito importante. Sabíamos que era um jogo perigoso, elas defendem e sacam bem, tanto que no terceiro set demos umas vaciladas, começamos mal e não conseguimos buscar – analisou Natasha.
– Hoje finalmente conseguimos ganhar um set. Estávamos precisando deste ânimo. Estamos em um evolução constante até conseguirmos uma vitória. A gente ainda vai surpreender – complementou Mari Blum, do São Caetano.