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Fluminense, com reforços estrangeiros, busca novo salto

Sexto colocado na última Superliga, Fluminense foca em alcançar semifinal e brigar na parte de cima da classificação
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O projeto do Fluminense no vôlei feminino ganha a cada ano novos impulsos, com o objetivo de manter o clube em evidência em uma das modalidades de maior tradição nas Laranjeiras. Para a Superliga 2023/2024, a equipe contratou reforços em quase todos os setores e agora tem a missão de entrosar a nova base, na tentativa de brigar efetivamente na parte cima da tabela. O Tricolor é o tema da sétima matéria da série especial do Web Vôlei sobre os 24 participantes da principal competição do vôlei brasileiro.

O primeiro grande objetivo dos dirigentes do vôlei do Fluminense é colocar o time entre os quatro primeiros da Superliga. A concorrência tem sido dura, sobretudo com Dentil/Praia Clube (atual campeão), Gerdau Minas, Sesc RJ Flamengo e Osasco/São Cristóvão Saúde, mas os nomes anunciados, se derem liga, dão a esperança de que é possível quebrar essa barreira. Nos últimos anos, o melhor resultado do Tricolor foi a quinta colocação, em 2022/2023.

A contratação da ponteira/oposta Aleksandra Uzelac, de apenas 19 anos, foi um dos fatos mais destacados no último mercado de transferências. A atacante, maior pontuadora da última liga sérvia, se firmou na temporada de seleções com as cores de seu país. Impressiona a força de ataque e do saque da atleta, que deverá ser bola de segurança do Fluminense, a julgar pelos primeiros jogos.

Além de Uzelac, o Tricolor terá outras duas atrações internacionais. A ponteira argentina Elina Rodriguez teve o contrato renovado, e a central americana Claire Felix resolveu voltar para o Brasil, onde já defendeu o Curitiba na Superliga 2019/2020. Ela vem de três temporadas no Cannes, da França. A posição sofreu o desfalque de Lara, que ainda se recupera de uma cirurgia no joelho esquerdo após grave lesão sofrida em maio, em jogo-treino com a Seleção Brasileira. O clube também anunciou as experientes Camila Paracatu e Camila Leite, de 35 anos, para o setor.

Um dos desafios do técnico Guilherme Schmitz será estabelecer um padrão de jogo para suas levantadoras Pri Heldes, contratada do vice-campeão Gerdau Minas, e Juma, de contrato renovado. As duas formam uma das duplas de levantadoras mais bem cotadas da competição. A única posição que não sofreu mudanças foi a de líbero, que terá mais uma vez a titular Lelê e a reserva Teté.

Posição na última Superliga:

Reforços contratados: Pri Heldes (levantadora), Carol Donatiello (levantadora), Ariane (oposta), Aleksandra Uzelac (ponteira), Vanessa Janke (ponteira), Paula Mohr (ponteira), Claire Felix (central), Camila Leite (central) e Camila Paracatu (central)

Quem teve o contrato renovado: Juma (levantadora), Pietra (ponteira), Stephany Morete (ponteira), Elina Rodríguez (ponteira), Lara (central), Dani Seibt (central), Lelê (líbero) e Teté (líbero)

Principais baixas: Gabi Cândido e Bruna Moraes

Estrangeiras: Elina Rodríguez (ARG), Aleksandra Uzelac (SER) e Claire Felix (EUA)

Técnico: Guilherme Schmitz

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Tags: FluminenseSuperliga Feminina

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