O Fluminense assumiu a segunda colocação na Superliga feminina 2022/2023 nesta terça-feira (20/12). No Ginásio da Hebraica, no Rio de Janeiro, vitória de virada sobre o Osasco/São Cristóvão Saúde, de virada, por 3 sets a 1, parciais de 20-25, 25-20, 25-20 e 25-21.

O Tricolor chegou aos 21 pontos, ultrapassando de uma vez um trio com 19: Gerdau/Minas, o próprio Osasco e o Sesi Bauru. Como nenhum deles voltará à quadra neste ano, o Fluminense iniciará 2023 na vice-liderança.

Para dar esse salto na classificação, o time dirigido por Guilherme Schmitz precisou superar um primeiro set muito instável, principalmente na linha de passe. O Osasco se aproveitou e saiu em vantagem, contando com bom início de Malwina Smarzek.

A instabilidade na recepção mudou de lado na sequência do confronto. E aí apareceu um fundamento muito conhecido do Flu: o bloqueio. A meio de rede Lays foi o principal expoente, colecionando pontos nas passagens pela rede. Insatisfeito com o desempenho de Osasco, Luizomar de Moura trocou a dupla de passadoras, com Drussyla e Tifanny substituindo Micaya White e Glayce.

A destacar o crescimento de Juma durante o jogo. Além de ter terminado com pontuação de atacante (oito pontos: três no ataque, três no bloqueio e dois no saque), a levantadora viu quase todas as atacantes chegarem aos dois dígitos, comprovando uma distribuição equilibrada: a oposta Kimberly (17), as ponteiras Gabi Cândido e Elina Rodriguez, com 10 e 11 respectivamente, além das centrais Lays (10) e Lara (9). Juma levou o VivaVôlei para casa.

Pelo Osasco, menção honrosa no quarto set, após se recuperar de um 20 a 12 para 20 a 19. Smarzek fez 17, enquanto Adenízia somou 12.