A torcida italiana lotou o ginásio em Bologna neste sábado. E saiu decepcionada com o que viu na semifinal da Liga das Nações masculina. A Azzurra não foi páreo para a França, vencedora em sets diretos: 25-22, 25-20 e 25-15.
Neste domingo, às 16h (de Brasília), a decisão reunirá Estados Unidos x França. Já a disputa do bronze, às 13h, terá em quadra Itália x Polônia.
Para desespero dos italianos, o time francês em quadra lembrou, no quesito atuação coletiva, os melhores momentos da conquista do ouro olímpico em Tóquio, no ano passado.
Uma equipe solta, sorridente, muito à vontade em quadra, flertando em alguns momentos até com certa irresponsabilidade. Para isso, Andrea Giani contou com a volta de Earvin Ngapeth como titular. O ponta havia sofrido uma torção no tornozelo em um treino e ficou no banco de reservas nas quartas de final contra o Japão.
Na volta ao time, ele fez de tudo: sequências de aces, várias defesas, pontos no ataque e levantamentos perfeitos. Goste ou não de Ngapeth, ele deu um show particular.
Por falar em show, é preciso destacar outras atuações individuais do lado da França: o genial Grebbenikov “brincou” no passe e na defesa. Patry e Clevenot estiveram muito bem na rodada da bola. E Brizard, mais uma vez, foi preciso na distribuição. Três jogadores chegaram aos dois dígitos de pontuação: Patry (16), Clevenot (15) e Ngapeth (14).
Do lado italiano, o jovem geração, já campeã europeia, sentiu o peso do jogo. Talvez a responsabilidade de atuar em casa tenha tido um peso bem maior do que o esperado. Apenas Michieletto conseguiu manter alguma regularidade em quadra, com dez pontos marcados. Fefè De Giorgi tentou mudar com Zaytsev, Recine, Anzani, Sbertoli… Mas nada fez o panorama de semi ser alterado.
Ao fim do jogo, os franceses fizeram uma homenagem póstuma ao ex-jogador e jornalista Xavier Richefort, 59 anos, que faleceu nesta sexta-feira. Todos vestiram uma camisa preta, com o primeiro nome dele, para tirar uma foto pós-vitória.