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França é bicampeã olímpica

O clássico europeu decidiu o ouro em Paris-2024. França fez a festa da torcida com mais uma conquista relevante
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2021 e 2024. Dois ouros olímpicos em três anos para colocar uma geração do voleibol da França na história. Neste sábado (10/8), para delírio da maioria da torcida presente na Arena Paris Sul, triunfo na final sobre a Polônia por 3 sets a 0, parciais de 25-19, 25-20 e 25-23.

Para Brizard, Chinenyeze, Clevenot, Grebennikov, Le Goff, Louati, Patry, Tillie, Toniutti e Ngapeth, remanescentes de Tóquio, a segunda medalha dourada foi conquistada em Paris-2024. Faure e Jouffroy, substitutos de Boyer e Bultor, respectivamente, e o suplente Carle penduram a primeira de ouro no pescoço. E não dá pra dizer que foi injusto.

A França se transformou a partir da reta final da VNL, conquistou o título e chegou voando em Paris para os Jogos. Junte o ingrediente do apoio da torcida, em um ambiente especial na arena, e tenha o combo perfeito.

O JOGO 

Os donos da casa foram dominantes no primeiro set. Depois de uma troca natural de erros nos pontos iniciais, os nervos franceses se acalmaram antes dos poloneses. Com Brizard usando bastante Chinenyeze nos contra-ataques, a vantagem da França foi crescendo e quando chegou a cinco pontos permitiu uma administração para o fechamento em 25 a 19.

Desde os primeiros pontos da final, ficou claro um aspecto: o afronte iria rolar, como o visto na semi da VNL deste ano. Brizard e Fornal trocaram olhares, Ngapeth deu aquela fitada nos rivais depois de um ataque… No segundo set, o clima esquentou depois de o levantador da França fazer dois pontos seguidos no bloqueio, virar o placar e encarar Kurek, Fornal & Cia. A arbitragem precisou chamar os atletas e pedir uma basta. O jogo seguiu ponto lá, ponto cá…

Mas se sobravam eficiência nas extremidades e pontos no saque da França, faltavam calma e precisão para os poloneses. E assim o resultado da parcial jogou um peso enorme nas costas dos líderes do ranking mundial.

Com Patry liderando o time na pontuação, Grebennikov reforçando ao mundo ser o melhor da posição, Brizard voltando a brilhar em uma Olimpíada, Ngapeth e Clevenot jogando em alto nível nas pontas, saque e bloqueio pressionando os poloneses o tempo todo, o melhor ficou com o ouro em Paris.

Por Daniel Bortoletto, em Paris

Tags: FrançaPolônia

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