A França é a nova integrante da Liga das Nações feminina de vôlei. Neste domingo (30/7), para delírio da torcida em Laval, vitória na decisão da Challenger Cup diante da Suécia por 3 sets a 1, parciais de 25-21, 25-16, 22-25 e 25-15. O título carimbou o passaporte francês para a elite do vôlei mundial em 2024, substituindo a Croácia, rebaixada na última edição.
Para levantar o caneco e assegurar a vaga, a França mostrou um jogo coletivo muito eficiente, neutralizando a grande estrela da competição: a oposta sueca Isabelle Haak.
A jogadora do Conegliano, que vinha de 41 pontos marcados na semifinal diante da Côlômbia e outros 33 na estreia diante do México, desta vez fez 18, com um baixo aproveitamento no ataque: 27% (17 de 64). Ela chegou, inclusive, a ir para o banco de reservas no fim do segundo set, em uma troca simples por Rebecka Lazic. Melhorou na terceira parcial, mas ela não foi suficiente para o triunfo.
Já a França viu várias jogadores se destacaram. Com um sistema defensivo bem eficiente, liderado pela líbero Amandine Giardino, as donas da casa também conseguiram distribuir as ações ofensivas, com três jogadoras chegando aos dois dígitos de pontuação: a oposta Lucille Gicquel (23), as pontas Helena Cazaute (25) e Amelie Rotar (11), além da experiente meio de rede Christina Bauer, beirando, com nove.
Outro fundamento decisivo na decisão foi o passe. A França terminou com 51% de positividade, enquanto a Suécia teve apenas 31%.
O pódio da Challenger Cup de 2023 foi completado pela Colômbia. O time de Antonio Rizola, na preliminar, bateu a Ucrânia por 3 sets a 1.