A primeira etapa da Liga das Nações feminina terminou neste domingo (19/5) com Gabi e Ana Cristina, as ponteiras titulares da Seleção Brasileira, com números absolutos quase iguais nos fundamentos.
A capitã Gabi anotou 64 pontos nos quatro primeiros jogos da VNL e ocupa o sétimo lugar entre as maiores pontuadoras da competição. Destes, 55 foram no ataque, cinco no bloqueio e quatro no saque.
Logo na sequência na lista aparece Ana Cristina, com um a menos: 63 acertos, sendo 54 deles no ataque. No mais, números exatamente iguais aos de Gabi: cinco blocks e quatro aces.
ALVO DOS SAQUES ADVERSÁRIOS
Quando o fundamento analisado é o passe, fica bem clara a estratégia dos rivais do Brasil até aqui na VNL: sacar em Ana Cristina.
A jovem de 20 anos realizou 68 ações, com 24 delas sendo consideradas excelentes. Gabi, por sua vez, foi acionada 25 vezes, com 21 deles sendo excelentes, segundo os dados disponibilizados pela Federação Internacional (FIVB).
Diferentemente de outras competições de clubes e seleções, a FIVB não apresenta um aproveitamento, mas sim um percentual de sucesso. Neste quesito, Gabi tem 42% e Ana Cristina, 24%.
Vale lembrar que as duas ponteiras nunca haviam atuado juntas. A estreia aconteceu na terça-feira, contra as canadenses, primeira rodada da Liga das Nações.
– Nunca tinha acontecido (de jogarmos juntas). No ano passado, eu não joguei a primeira etapa. Depois, ela acabou se lesionando. É muito fácil jogar com a Aninha. Apesar de nova, ela tem uma maturidade muito grande , gosta da responsabilidade, vai pra cima. E falamos muito: “Agora me ajuda! Fica tranquila que estou bem”. Apesar de não termos jogado tanto juntas, temos uma conexão muito forte, uma confiança muito grande uma na outra. E para a dupla de ponteiras isso é um diferencial muito grande – disse Gabi ao Web Vôlei.
Por Daniel Bortoletto, no Rio de Janeiro