O público na cidade de Hangzhou, na China, tem demonstrado nesta semana um carinho mais do que especial pela brasileira Gabi.
A ponteira do Conegliano é uma das atletas mais assediadas pela torcida local durante o Campeonato Mundial feminino de clubes de vôlei. Ao fim das partidas, no Huanglong Sports Center, Gabi recebe centenas de pedidos para fotos e autógrafos. E os registros feitos pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), no site oficial, destacam o carinho local.
Esse assédio acima da média não é uma novidade para a brasileira em jogos na Ásia. A fase final da última Liga das Nações, na Tailândia, é prova disso. Mas a edição de 2024 do Mundial apresenta uma concorrência quase desleal para Gabi, com a presença do Tianjin, time da casa, e da maior estrela da modalidade no país, a também ponteira Ting Zhu, outro destaque do Conegliano, e com torcida organizada no evento.
Na semifinal contra Milão, a arena do Mundial recebe mais de 5.500 pessoas, quase o dobro do público registrado no duelo das donas da casa contra o Dentil/Praia Clube, um pouco mais cedo neste sábado. E faixas com o nome da brazuca faziam parte da “decoração”.
Idolatria da torcida e tietagem explícita das adversárias. Ao fim da partida contra o Ninh Binh, do Vietnã, Gabi precisou tirar fotos com todas as jogadoras do time vencido instantes antes.
Neste domingo (22/12), a partir das 8h30 (de Brasília), o Huanglong Sports Center, em Hangzhou, deverá estar lotado para a final entre Tianjin e Conegliano. E, não seria surpresa para ninguém, ver torcida dividida pelo time local e pela dupla Gabi/Ting Zhu.