Apesar de ter apenas 25 anos, a ponteira Gabi é uma das jogadoras mais experientes da Seleção Brasileira que estreia na Liga das Nações nessa terça-feira, contra a China, a partir das 20h, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília (DF). Antes, a partir das 17h, as outras duas seleções do grupo, Rússia e República Dominicana, se enfrentam no mesmo local.
Gabi, que disputou a Olimpíada de 2016, no Rio, fez sua estréia no time nacional com apenas 17 anos, sob a tutela do técnico José Roberto Guimarães, e desde então ela diz que aprendeu muitas lições valiosas que fizeram dela a atleta de sucesso que é hoje.
Trabalhar muito
“Sob a orientação do Zé Roberto, aprendi a importância do trabalho duro e dedicação. A chave é trabalhar, trabalhar e trabalhar. ”Gabi disse, em entrevista ao site da FIVB.
“Zé Roberto é uma pessoa muito inteligente, que acredita que trabalhar duro faz a diferença. Ele sempre nos ensinou a não desistir de nossos sonhos e a permanecer determinado a alcançar nossos objetivos”, completou Gabi.
Em 2017, a ponteira, que foi campeã de quase tudo na última temporada com a camisa do Itambé/Minas – faturou os títulos da Superliga, Copa Brasil, Campeonato Mineiro e Sul-Americano e foi vice do Mundial de Clubes – enfrentou uma das batalhas mais difíceis de sua carreira, quando machucando o joelho direito. Mas, ela retornou à Seleção Brasileira meses depois com uma forte determinação em ajudar a equipe a entrar na fase final da Liga das Nações de 2018.
Time jovem
Gabi fala do perfil do grupo verde-amarelo deste ano:
“Temos um novo grupo com várias novas jogadores à procura de um lugar no time”, explicou a ponteira.
“Estamos trabalhando duro com muita determinação porque sabemos que a Liga das Nações é uma competição muito forte. Esta é um torneio importante e difícil para o nosso grupo e já estamos pensando no futuro preparando o Pré-Olímpico”, completou.
“A primeira etapa será muito difícil porque enfrentaremos dois rivais tradicionais (China e Rússia) e a República Dominicana, que é uma equipe que está melhorando muito a cada temporada”, disse Gabi.
Sonho olímpico
Pensando em Tóquio-2020, ela continua confiante em alcançar seu sonho de competir e ganhar uma medalha no Japão. “Este ciclo olímpico passou muito rápido. A cada ano os campeonatos estão ficando mais difíceis e as equipes também melhoraram bastante. Meu grande sonho é competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio e ganhar uma medalha lá. Sabemos que a estrada é longa e ainda temos muito o que melhorar, mas acredito no potencial da nossa equipe. Temos tudo para alcançar um bom desempenho no Japão”.
Juntando-se a ela, está a amiga Natália, com quem dividiu as quadras, no Itambé/Minas, e o apartamento, em Belo Horizonte (MG), na última temporada. Natália, no entanto, não vai participar das primeiras semanas da Liga das Nações para se dedicar à recuperação de uma lesão crônica no joelho.
“Minha companheira de equipe favorita é a Natália. Sem dúvida ela é minha melhor amiga. Eu tive a chance de jogar com ela por muitos anos nos clubes e na seleção. Temos um relacionamento muito bom e isso reflete positivamente dentro de quadra”, finalizou Gabi.
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