No fim de agosto, Gabi levantou seu primeiro troféu como capitã da Seleção Brasileira feminina de vôlei. Foi a MVP (repassou para Roberta) e melhor ponteira do Sul-Americano, disputado em Recife. Agora, se prepara para liderar o Brasil no principal desafio da temporada, o Pré-Olímpico, que começa na madrugada deste sábado (16/9), em Tóquio. Oito equipes disputam duas vagas para os Jogos de Paris 2024 – o Brasil estreia às 4h (de Brasília), contra a Argentina, em jogo com transmissão da TV Globo, do sportv 2 e do Web Vôlei (sem imagens).
– O Sul-Americano foi muito positivo. Recebemos uma energia incrível do público. Na sequência, fizemos bons treinos na aclimatação no Japão. Vi uma evolução grande do grupo. Tivemos sessões de treinamento muito boas na quadra, e uma parte física bem feita. Os jogos-treino contra as equipes japonesas foram importantes. Evoluímos no sistema defensivo e o nosso saque está mais agressivo – analisa Gabi, que também falou do clássico sul-americano na estreia.
– Vamos estrear contra a Argentina e sempre tem uma ansiedade natural no primeiro jogo. Jogamos contra elas no Sul-Americano e fomos muito bem, mas elas têm um grupo em ascensão.
Para o técnico José Roberto Guimarães, cada um dos sete jogos é uma final.
– Vamos encontrar dificuldades e temos que saber superá-las. É uma competição para pensar jogo a jogo. Já começamos contra a Argentina, um adversário que tem evoluído na América do Sul. Temos que subir degrau por degrau para trazer essa classificação.
O Brasil está no Grupo B, que além da Argentina também reúne Peru, Bulgária, Porto Rico, Turquia, Bélgica e Japão. O grupo que treina em Tóquio tem 15 jogadoras: as levantadoras Naiane e Roberta, as opostas Kisy, Rosamaria e Tainara; as ponteiras Gabi, Julia Bergmann, Maiara Basso e Pri Daroit; as centrais Carol, Diana, Lorena e Thaisa; e as líberos Natinha e Nyeme. Um corte ainda será feito antes do Congresso Técnico.