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Giannelli exalta momento do vôlei italiano: “Nunca imaginei que pudesse acontecer”

Aos 29 anos, o levantador Simone Giannelli admite que a chegada de jovens aumenta seu apetite por mais títulos
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Em 21 dias, a Itália conquistou o título mundial de vôlei nos naipes feminino e masculino. Depois de as italianas faturarem o ouro na Tailândia, no início do mês, hoje foi a vez dos italianos subirem ao degrau mais alto do pódio nas Filipinas. O capitão Simone Giannelli admitiu a sensação especial deste momento ímpar na história da modalidade no país.

– Três anos depois, mais um ouro mundial. Acho que realmente escrevemos a história do nosso país, considerando que agora somos campeões mundiais no masculino e no feminino. Isso me deixa ainda mais orgulhoso, até porque vi os feitos das meninas e elas me deram ainda mais força. Estou muito feliz, nós também fomos capazes de fazer a nossa parte, trazer a nossa energia, o nosso talento, tanto as coisas boas como as menos bonitas para a quadra, e conseguimos geri-las – comentou Giannelli, eleito o melhor levantador do Mundial mais uma vez.

A atual geração masculina também entra para a história com o segundo título seguido. Em 2027, na próxima edição, o time de Giannelli, Michieletto & Cia. tentará repetir o tri consecutivo da fantástica Azzurra dos anos de 1990.

– Ganhar dois Campeonatos Mundial seguidos é algo que, quando criança, nunca imaginei que pudesse acontecer. Sou profundamente grato por esta oportunidade, por mim e por toda a minha equipe, e também sou grato pela saúde, que muitas vezes tomamos como garantida, mas que nunca é garantida – disse Giannelli, lembrando do ponteiro Daniele Lavia, ausente por lesão.

MAIS FÔLEGO

Aos 29 anos, Giannelli é um dos mais experientes do atual elenco. No ano que vem, completará uma década da participação olímpica no Rio. E ele lembrou da Olimpíada no Brasil para elogiar o processo de renovação do vôlei italiano.

– Sabemos que abaixo de nós há muitos jovens que sonham em chegar onde estamos hoje. Todos os anos alguém se junta (ao elenco). Quando joguei a final olímpica (derrota para o Brasil), alguns dos caras que estão conosco hoje tinham apenas alguns anos de idade. Para mim é uma honra jogar com eles. Embora eu tenha apenas 29 anos, ainda sou jovem, mas estar em quadra com caras ainda mais jovens, cheios de entusiasmo, me dá um impulso extra. Isso me transmite, energia, motivação, você é forçado a sempre dar algo mais. Estou muito feliz por termos experimentado tudo isso juntos, dessa maneira.

O levantador ainda deu uma alfinetada nos críticos:

– Um enorme obrigado a todos aqueles que nos apoiaram, mesmo aqueles que não o fizeram após as derrotas. Estou aprendendo que todo mundo tem seu próprio ponto de vista. O esporte é de todos, todos têm direito à sua opinião. Nós, no entanto, sabemos quem somos e o que fizemos. Estamos felizes por termos mostrado a nós mesmos antes de tudo o que podemos fazer. Estamos felizes em manter o espírito de luta, querer continuar a melhorar e não olhar muito para trás. Queremos fazer o bem para o nosso país, para a nossa nação, para o nosso movimento.

 

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