Em entrevista concedida para a RedeTV! e exibida na noite de quinta-feira, o bicampeão olímpico Giovane Gávio comentou sobre um fato inusitado de sua carreira nas quadras. Um ano depois da conquista do ouro em Barcelona-92, ele sofreu uma grave lesão no joelho. E com um surpreendente desfecho:
– Escorreguei na quadra molhada e torci. Tinha indicação cirúrgica para reconstruir o ligamento cruzado na época e a gente falou: “Antes de fazer a cirurgia médica vamos fazer espiritual”. Minha fé me permitia isso, eu tinha essa crença de que isso poderia realmente me ajudar e fiz. Uma semana depois fui fazer a cirurgia física e não precisou mexer em nada! O médico abriu, olhou e o ligamento estava bom. Desde então nunca mais senti nada nesse joelho, ele segue aí firme e forte! – contou o agora treinador e gestor esportivo.
Durante a conversa, Giovane também falou bastante sobre a idolatria da geração de 1992. Após a conquista em Barcelona, aquele time com Maurício, Tande, Marcelo Negrão, entre outros, viu a idolatria ultrapassar limites do bom senso.
– Me casei (pela primeira vez) muito cedo, aos 21 anos, então tudo isso incomodava um pouco. No meio da multidão, elas apertavam a gente, era uma histeria total. Limites sendo ultrapassados direto, ninguém respeitava.
Na década de 1990, o ex-jogador chegou a estrelar uma campanha de cama, mesa e banho. O trabalho quase resultou em divórcio:
– Estávamos morando na Itália e surgiu a oportunidade de fazer um comercial que precisava ser gravado no Brasil. Era de toalha e minha esposa (na época) falou: “Não tem esse negócio de gravar sem roupa, não”, e eu falei que isso não devia acontecer. Quando cheguei para fazer, tinha que gravar pelado!.