O duro momento de uma eliminação em Jogos Olímpicos costuma vir sucedido de atletas e treinadores anunciando despedidas, separações ou deixando uma interrogação para o futuro. Inclua neste lista Giovanni Guidetti e Joanna Wolosz.

A levantadora Wolosz, considerada a melhor do mundo na posição atualmente, não impediu a derrota das polonesas para as americanas nas quartas de final em Paris por 3 sets a 0. Ao fim do duelo, ela anunciou que era sua despedida da seleção, aos 34 anos, em entrevista ao Eurosport.

A oposta Malwina Smarzek, ao saber da informação, respondeu:

– Ela está falando bobagem, precisamos dela. Vamos tentar convencê-la a ficar – disse.

As polonesas, sob o comando de Stefano Lavarini, evoluíram muito neste ciclo, chegando duas vezes em terceiro lugar na VNL e ficando sempre entre as 8 melhores nos grandes eventos.

A Sérvia, por sua vez, talvez fique sem Giovanni Guidetti no comando. O treinador revelou, depois da derrota para as italianas por 3 a 0, que teve pouco contato com os dirigentes locais e nunca tratou de renovar o contrato.

– Meu contrato acabou. Só falei com a federação por três minutos durante todo o verão. Um pouco no WhatsApp, mas três minutos pessoalmente. É por isso que acredito que esta seja minha última partida – admitiu.

– Eu tinha tudo que precisava, o programa, a equipe técnica… Mas não houve comunicação, nem conversa, nem planejamento… Provavelmente estávamos todos com esperança de ganhar essa medalha. Mas isso não aconteceu.

FIM DA LINHA

Para Maja Ognjenovic a derrota para a Azzurra encerrou um longo ciclo com a Sérvia, com conquistas em Mundiais, medalhas olímpicas… Como homenagem antes dos Jogos de Paris, ela foi escolhida como a porta-bandeira na Cerimônia de Abertura.

– Definitivamente o último. Está na hora.