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Helena copia decisões da “vida chata” de Gabi para evoluir

Convivência nos últimos dois anos com Gabi na Seleção faz Helena tomar decisões dentro e fora de quadra pensando em afirmação
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Uma revelação em busca de afirmação. Aos 20 anos, Helena vive um importante momento na carreira no vôlei, na tentativa de transformar toda a expectativa em realidade.

Para isso, mira as atitudes e as ações da capitã da Seleção Brasileira para dar esse passo importante. Durante entrevista ao Basticast, a jogadora do Sesc RJ Flamengo revelou repetir decisões de Gabi para evoluir e consolidar este início de trajetória profissional.

– Ela é uma pessoa incrível, não tenho palavras para descrever, não tem dia ruim, ela está sempre motivada, ela pensa muito no time, o que o time precisa. Ela sempre quer ver todo mundo bem. Eu me surpreendi mais com a Gabi pessoa do que atleta, porque atleta ela é um exemplo. A vida dela é muito chata, e ela concorda. Ela não come açúcar, não come glúten, não toma nada alcoólico, dorme no horário direitinho, a vida dela é muito regrada – comentou Helena.

– Por isso que ela é quem ela é hoje. Eu quero muito ser parecida com ela, mas é muito difícil. Mas a Gabi pessoa eu fiquei muito chocada. Ela foi muito receptiva comigo, nos primeiros treinos era muito difícil, porque eu era muito tímida, ela falava para eu me comunicar mais, está sempre te elogiando. Ela não tem tempo ruim. Tudo que a pessoa faz, eu tenho que fazer igual se é isso que eu quero para a minha vida. Coisas que vi que fazem bem e adquiri para a minha vida: o whoop (relógio que monitora saúde e desempenho físico), agora tirei o açúcar. A Gabi te ajuda em tudo, sempre vai te incentivar a ser uma pessoa melhor.

JOGAR NA PONTA OU NA SAÍDA?

Em 2025, Helena fez parte da Seleção Brasileira adulta nas principais competições, mas ainda com pouco tempo em quadra tanto na Liga das Nações (VNL) quanto no Mundial. Na disputa do Mundial de base, teve bom desempenho na primeira fase, mas não repetiu nos jogos finais.

Já neste início de Superliga pelo Sesc RJ Flamengo, ela começou na reserva, com Simone Lee e Karina como titulares na ponta. Isso a faria pensar em mudar de posição e voltar a jogar como oposta?

– Vim para o Sesc RJ Flamengo (5 anos atrás) como oposta. Muitos falaram para mim que eu não conseguiria ser ponteira. E isso me motivava muito mais. O Geraldo (técnico) foi uma das pessoas que acreditou em mim, disse que eu conseguiria, mas só que o seu trabalho vai ser muito mais difícil por conta da minha altura, a ponteira mais baixa é mais rápida, chega no chão muito mais rápido do que eu. Normalmente as pessoas grandes não tem muita habilidade, graças a Deus eu tenho. Só que eu tinha que treinar muito mais – lembrou

– Na convocação para a Seleção com o Wagão, eu fui chamada como ponteira. E na base eu jogava como oposta. Quando eu cheguei, ele falou que confiava em mim para ser ponteira, mas eu precisava treinar muito mais. Quem formou meu passe foi ele, ele que me ensinou a passar. Passe é muita repetição, mas também muito psicológico. A bola sempre vai procurar quem está inseguro, quem está com medo. Se você estiver nervosa, não passa – analisou Helena.

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