Dois atletas vivem um momento de aprendizado na Seleção Brasileira masculina. O ponteiro Henrique Honorato, de 25 anos, e o central Léo, de 20, foram as novidades do técnico Renan Dal Zotto para a terceira etapa da Liga das Nações, que termina neste domingo (10/7), em Osaka, no Japão, diante dos donos da casa, às 7h10 (de Brasília), com transmissão ao vivo do Sportv 2, Volleyball World e Web Vôlei (sem imagens), via YouTube e Twitch.
Honorato e Léo estavam treinando em Saquarema, quando foram chamados ao Japão. Estreantes na Liga das Nações, eles chegaram para reforçar o grupo, desfalcado do oposto Alan, que rompeu o tendão de Aquiles da perna direita; e do central campeão olímpico Lucão, que sentiu a panturrilha direita.
– A experiência está sendo muito boa, muito construtiva. Poder representar o Brasil e vivenciar esta oportunidade incrível e inédita de estar na seleção principal. Espero agregar bastante ao grupo cada vez que for acionado em quadra. Quero usar este momento para aprender, absorver a experiência dos mais velhos. Aproveitar cada minuto – diz Honorato, vice-campeão da Superliga 2021/2022 e eleito um dos melhores ponteiros da competição. – Estrear na Liga das Nações foi um momento em que senti emoções diversas. Uma mistura de ansiedade, nervosismo e alegria. Contribuí no fundo de quadra e espero ajudar ainda mais o grupo. Vivo uma situação nova, de vestir a camisa do Brasil em uma grande competição internacional, mas o voleibol é o mesmo e eu sei o que sou capaz de fazer, o que posso entregar. Então busco serenidade para fazer o meu melhor de uma forma leve – diz Honorato, que entrou nos confrontos contra Alemanha, Canadá e França.
O central Léo esteve em equipes de base do Brasil na temporada passada, e agora recebe uma oportunidade na equipe adulta. Ele esteve no último Mundial sub-21, realizado na Bulgária e na Itália em 2021, ao lado do oposto Darlan e do ponteiro Adriano, que também disputam a Liga das Nações 2022.
– Fiquei muito feliz com a oportunidade de viver a experiência única de estar em uma grande competição com a seleção adulta. A palavra que resume o que sinto é felicidade. Quero aproveitar tudo, ouvir os conselhos e as dicas de quem está aqui há mais tempo – avalia Léo. – Estar junto com o grupo na quadra, naquele ambiente, foi algo único. Ver como são unidos e se fecham nos momentos de decisão. É uma energia diferente. Estamos unidos por um propósito. Vivenciar os momentos de pressão de cada jogo só acrescenta à minha maturidade como jogador. Tudo o que estou vivendo aqui potencializará a minha performance, principalmente no aspecto mental. A concentração máxima e a maturidade com que todos jogam é uma coisa que vou levar para toda a minha carreira – completou.