O dia 11 de julho de 2025 entra para a história do vôlei. A República Tcheca surpreendeu a favorita Turquia, em Apeldoorn (HOL), pela Liga das Nações feminina, ao vencer por 3 sets a 1. Mas o resultado da parcial perdida será lembrado por muito tempo: 25 a 4.

Fica fácil dividir a partida em dois: a primeira exaltando o grande resultado da República Tcheca, 13ª no ranking mundial, estreando na VNL em 2025, enfrentando uma equipe já classificada para as finais e com presente recente entre as tops mundiais. E a segunda apenas com o placar dilatado da terceira parcial, um recorde na história da competição, algo raríssimo de ser visto em jogos deste nível.

Para superar a Turquia, a República Tcheca contou com boa atuação da oposta Monika Brancuska, autora de 21 pontos. A destacar ainda os seis pontos de bloqueio da meio de rede Magdalena Jehlarova. A comemoração efusiva do time ao fim do jogo mostra o quanto essa vitória foi impactante, com parciais de 25-22, 25-21 e 25-20.

Com cinco vitórias na VNL e mais duas partidas por fazer, a equipe tcheca ainda tem chance de classificação para a fase final, precisando vencer Bélgica e Holanda, além de secar Alemanha, China ou EUA, que estão na frente neste momento na briga pelas três últimas vaga.

Já a Turquia só pode se orgulhar do seu terceiro set. O time abriu 9 a 0 em uma passagem de Karakurt pelo saque. As tchecas fizeram o seu primeiro ponto em um ataque de Havelkova-Grozer e depois mais sete seguidos (16 a 2). No fim, com mais cinco acertos consecutivos com Saliha Sahin no saque, as turcas fecharam em 25 a 4.

Vargas e Karakurt somaram 15 pontos cada pelo time de Daniele Santarelli. Mas a Turquia voltou a mostrar muitas fragilidades em quase todos os fundamentos.