O clima na seleção masculina do Irã não é dos melhores às vésperas dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após a divulgação dos 12 convocados, o técnico russo Vladimir Alekno, medalhista de ouro em Londres-2012, recebeu críticas de jogadores ausentes.
Um deles foi o ponteiro Farhad Ghaemi. O jogador de 31 anos, com dez anos de seleção iraniana, detonou o treinador, contratado apenas para o ano olímpico. Ele já estava afastado e recebeu um pedido para voltar ao Irã na preparação olímpica. Acabou sendo cortado.
– Há uma máfia aqui, planejando tudo. Desde o dia em que entrei para o plantel, senti que havia um grupo que não me aceitava. Devo enfatizar claramente que o treinador de uma seleção nacional não é ninguém. Na minha opinião, Alekno é maior explorador da história do Irã. Ele desempenha o papel de um fantoche e os jogadores são desconhecidos para ele. Ele nem sabe o nome de alguns atletas, ele não sabe em que posições eles jogam. Alekno não conhece o vôlei iraniano e está apenas procurando por dinheiro. Ele tem pouco a dizer sobre a seleção nacional. Ele é apenas um fantoche – detonou Ghaemi, em entrevista ao ISNA.
Alekno não respondeu as declarações de Ghaemi.
A lista final do russo foi anunciada após um trabalho com 16 atletas. Destes, um deles não participou da campanha na Liga das Nações, em Rimini: o líbero Mahdi Marandi, remanescente da Rio-2016. Com ele, o russo levará dois jogadores para a posição, algo raro entre as seleções, abrindo mão de convocar um quarto ponteiro, exatamente na posição de Ghaemi.
Confira a convocação do Irã:
Levantadores: Saied Marouf e Javad Karimi
Opostos: Amir Ghafour e Saber Kazemi
Pontas: Milad Ebadipour, Morteza Sharifi e Meisam Salehi
Centrais: Seyed Mousavi, Masoud Gholami e Aliasghar Mojarad
Líberos: Arman Salehi e Mahdi Marandi