A Itália defenderá em 2025, nas Filipinas, o título do Campeonato Mundial masculino de vôlei. Depois do sorteio realizado neste sábado (14/9), em Manila, a Federação Italiana divulgou as percepções de Ferdinando Di Giorgi, treinador da Azzurra.
Na primeira fase, a equipe de Giannelli, Michieletto & Cia. vai enfrentar Ucrânia, Bélgica e Argélia. Di Giorgi não quis analisar os prováveis cruzamentos da Itália nas oitavas e nas quartas, com um quase certo duelo com a França, atual medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris e da Liga das Nações (VNL).
– O Mundial do próximo ano é claramente um pouco diferente, porque em comparação com a última edição serão agora 32 seleções em vez de 24. Existe a vontade de envolver mais seleções e dar a mais elas a oportunidade de participar de um evento tão importante. Isto inevitavelmente, especialmente na primeira fase da competição, leva a jogar contra equipas que são mais modestas no papel. Mas, como mencionado, por trás está a ideia de ampliar o público das equipes participantes, representando todos os continentes. Nós, como Itália, tomamos conhecimento do nosso grupo com Ucrânia, Bélgica e Argélia, mas o nosso argumento continua válido: a vontade é evoluir o nosso jogo, para além dos emparelhamentos e possíveis cruzamentos na próxima fase. Se você começar a pensar demais nos outros, desviará sua atenção. O que temos que fazer é jogar o melhor voleibol possível do início ao fim – disse o treinador da Azzurra.
Ferdinando Di Giorgi, porém, admite a responsabilidade carregada pela Itália como atual campeã mundial:
– Somos os atuais campeões mundiais e os holofotes estão sobre nós há algum tempo. Chegaremos como detentores do título, então certamente queremos defendê-lo. Além disso, porém, queremos pensar em evoluir e melhorar em vários aspectos e isso será muito importante na nossa próxima jornada.
Por fim, ele reforçou o atual equilíbrio do voleibol masculino, com muitos times com capacidade de brigar por medalhas.
– Nosso desejo é continuar competitivos, sabendo que há muito equilíbrio no voleibol masculino neste momento. Será importante chegar nas melhores condições, pois alguns detalhes podem fazer a diferença no final e por isso estar muito focado no que fazer será muito importante. Já vimos o equilíbrio entre as equipes mais fortes nesta Olimpíada de Paris. O equilíbrio já existia desde as quartas de final, portanto entre as oito equipes que haviam chegado a esse ponto do evento. Devemos estar cientes disso e estar focados nos detalhes que precisam ser melhorados para permanecermos competitivos – finalizou o técnico da Itália.