O cargo de Davide Mazzanti como técnico da seleção feminina da Itália está cada vez mais ameaçado. Um dia depois da derrota para a Polônia, no encerramento do Pré-Olímpico de Lodz, a Azzurra vê a pressão aumentar por mudanças em busca de uma nova rota até Paris-2024.
Presidente da Federação Italiana, Giuseppe Manfredi admitiu a fase ruim da Itália.
– Há uma grande decepção por não termos aproveitado a oportunidade de classificação direta para os Jogos Olímpicos. O saldo é da seleção feminina na temporada é certamente negativo. É inegável que várias coisas não funcionaram neste ano – disse o dirigente.
Na Liga das Nações, Mazzanti optou por deixar grandes estrelas fora de boa parte da competição e ficou em sexto lugar. Paola Egonu, por exemplo, não foi utilizada. O treinador ainda manteve fora dos planos nomes importantes dos últimos ciclos, como De Gennaro, Bosetti, Chirichella e Malinov. No Europeu, na defesa do título, a Itália ficou fora do pódio. Por fim, a ausência de Egonu da lista do Pré-Olímpico aumentou o questionamento sobre o trabalho de Mazzanti.
– Se nas últimas temporadas tivemos vários sucessos e, portanto, muitos elogios, agora é justo aceitar as críticas. Esta é a lei do mundo esportivo. A partir dos próximos dias, analisaremos detalhamente o ocorrido e trabalharemos com o objetivo de encontrar rapidamente a melhor solução para superar este momento complicado – comentou Manfredi.
O nome mais citado como possível substituto de Mazzanti é o de Julio Velasco. Nesta temporada, ele volta a trabalhar com um time feminino: o Busto Arsizio. Para se garantir em Paris-2024, a Itália precisa continuar bem posicionada na ranking da FIVB para garantir uma das três vagas.