Está oficialmente encerrada a era Davide Mazzanti na seleção feminina da Itália. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (13/10), em nota divulgada pela federação local.
A saída já era dada como certa desde o fim do Pré-Olímpico. Entrevistas de dirigentes italianos no período já deixavam bem claro que substitutos já eram discutidos mesmo antes da oficialização a queda de Mazzanti.
– Foi uma longa jornada e não falo apenas dos últimos sete (como treinador), mas dos 16 anos que passei na seleção nacional. Desde aquele longínquo 2006 cresci como pessoa e como treinador. Tenho diversas memórias e experiências que levarei comigo ao longo da minha carreira. O percurso foi complexo e fascinante, caímos e levantamos diversas vezes, tanto coletivamente como individualmente, como acontece no esporte e na vida. Sempre experimentei um profundo sentido de responsabilidade, não só por atingir um objetivo esportivo, mas também por ser uma equipe com a qual posso me identificar e inspirar. Tive um grande privilégio, o de vestir a camisa mais importante por muito tempo: a azul. Compartilhei isso, na federação e na academia, com muitas pessoas que sempre acrescentaram algo na minha jornada: um reforço, uma dúvida, uma ideia, uma emoção. Obrigado do fundo do coração a todos – disse Mazzanti na nota oficial.
A saída de Mazzanti ganhou força após uma temporada marcada por ausência de grandes nomes das convocações, claros problemas com Paola Egonu, a estrela da companhia, que acabou ficando fora da campanha da Itália no Pré-Olímpico e resultados aquém do esperado. A mídia italiana espera o anúncio da substituição nas próximas semanas. O nome de Julo Velasco segue muito cotado para conduzir a Itália em Paris-2024.