Atual medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris e bicampeã da Liga das Nações feminina de vôlei (VNL), a Itália sentiu falta de um dos seus principais diferenciais na atualidade: a inversão do 5-1.
Nesta terça-feira (26/8), pelo encerramento da fase de grupos do Campeonato Mundial, em Phuket, na Tailândia, a Azzurra ganhou da Bélgica por 3 sets a 1, parciais de 25-16, 25-16, 21-25 e 25-18.
Apesar da liderança garantida do Grupo B e da manutenção da longa invencibilidade desde o ano passado (32 jogos), a Itália mostrou como a ausência da dupla troca impacta no seu jogo.
A levantadora reserva Carlota Cambi, com um problema muscular, não pôde ser utilizada mais uma vez. Assim, Ekaterina Antropova não pode ser usada na inversão do 5-1, entrando apenas em trocas simples para sacar ou crescer a rede.
No terceiro set, o impacto foi claro. A Itália vencia por 17 a 14, quando a “rede empacou” em passagem da levantadora Charlotte Krenicky pelo saque. Foram seis pontos seguidos das belgas, fechando um set que já parecia perdido.
Julio Velasco ainda tirou Myriam Sylla e a recolocou alguns momentos depois. Já Antropova entrou para sacar na sequência no lugar de Anna Danesi. As trocas não surtiram efeito e a Itália precisou jogar mais um set.
Sem a inversão para dividir a responsabilidade na saída de rede, Paola Egonu assumiu a responsabilidade, anotando 28 pontos: 23 no ataque, quatro no bloqueio e um no saque. A ponteira Stella Nervini colaborou com 14.
Pelo Bélgica, classificada como segunda colocada do grupo, a oposta Pauline Martin teve 16 acertos, enquanto Britt Herbots anotou 15. O duelo entre Alemanha e Polônia definirá as rivais de italianas e belgas nas oitavas.