A montagem do elenco do Itambé/Minas para a temporada 2020/2021 é planejada a partir de um pilar: Macris. Com a renovação da levantadora acertada, o clube de Belo Horizonte parte para encontrar no mercado peças que se encaixem no perfil de Macris.
E neste aspecto o Minas está coberto de razão. Macris mudou de patamar nas duas últimas temporadas. A velocidade no estilo de jogo é um enorme diferencial e pesou demais para o time conquistar tantos títulos recentemente.
O principal desafio é encontrar uma dupla de ponteiras para sustentar a linha de passe e permitir assim que Macris imprima seu ritmo veloz. E é a posição mais carente no cenário nacional, visto que poucas atletas conciliam um índice de aproveitamento superior a 60% no passe e regularidade na virada de bola no ataque.
O nome dos sonhos (e não apenas do Minas) era Gabi. Mas ela já decidiu permanecer no Vakifbank, da Turquia, faltando apenas a oficialização do clube.
Na última temporada, o Minas optou pelo mercado internacional para compor o setor. Com Acosta e McClendon (substituída depois por Rabadzhieva). A búlgara, apesar de ter jogado pouco tempo, agradou diretoria, torcida, companheiras… Mas um retorno é tido como difícil por dos motivos: ela tem mercado em outros grandes centros e o fato de o dólar ter ultrapassado a casa dos R$ 5.
Além de Macris, o Minas já acertou a continuidade da central Thaisa e da líbero Léia.
Por Daniel Bortoletto