Está definido todo o emparceiramento das quartas de final do Campeonato Mundial feminino de vôlei. Na manhã deste domingo, em Roterdã (HOL), o Japão preencheu as últimas lacunas ao derrotar a Holanda por 3 sets a 0, parciais de 25-23, 25-23 e 25-21.

Desta forma, as japonesas “escolheram” encarar o Brasil na próxima terça-feira. A equipe asiática entrou em quadra sabendo as combinações de resultado e seus desdobramentos: vencer por 3-0 ou 3-1 significava passar em terceiro lugar do Grupo E e duelar novamente com a Seleção Brasileira. Já o triunfo no tie-break ou derrota por qualquer placar resultaria em Itália x Japão, ou seja, primeiro contra quarto.

E o Japão jogou com seriedade para ganhar. Nada de poupar titulares. Masayoshi Manabe mandou à quadra a formação das últimas partidas, ainda sem Koga, que lesionou o tornozelo durante o Mundial. E deve ser destacada a distribuição da levantadora Seki, exemplificada pela pontuação das atacantes: Inoue (15), Ishikawa (15) , Hayashi (10) e Shimamura (8). Já a Holanda, se despedindo em casa, teve a ponteira Anne Buijs como maior pontuadora com 15 acertos.

Na primeira fase, Brasil e Japão se enfrentaram. E a equipe de José Roberto Guimarães sofreu sua única derrota na competição: 3 a 1. Preocupante? Não creio. Entre japonesas e chinesas, eu teria escolhido o caminho agora desenhado. Por mais que defenda de forma irritante, o Japão tem menor poderio ofensivo. E, comparando o Brasil do início do Mundial e o atual, a nossa evolução é gritante.

DUELOS DE QUARTAS DE FINAL 

12h – Itália x China
12h30 – Estados Unidos x Turquia
15h – Brasil x Japão
15h30 – Sérvia x Polônia

Por Daniel Bortoletto