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Jaque sobre Tóquio: “Não adianta ser a Jaqueline, ser a Sheilla…”

Em reportagem exibida pelo Esporte Espetacular, Jaqueline garante não criar expectativas para disputar mais uma edição da Olimpíada
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A ponta Jaqueline, do Osasco Audax/São Cristóvão Saúde, em entrevista ao Esporte Espetacular, da TV Globo, exibida neste domingo, falou sobre as expectativas para a Olimpíada de Tóquio, adiada de 2020 para 2021.

Aos 36 anos, a bicampeã em Pequim-2008 e Londres-2012 sabe que nome e currículo não são garantia para presença na lista de José Roberto Guimarães.

– É muito complicado. Não sei como estarei amanhã. Tem que merecer, não adianta ser a Jaqueline, ser a Sheilla… Tem que fazer o melhor para trazer o caneco – comentou Jaque, citando a oposto, também duas vezes campeã olímpica, que voltou a jogar na temporada passada pelo Itambé/Minas.

Sobre o adiamento dos Jogos, Jaqueline viu com bons olhos:

– Foi uma decisão sensata. Infelizmente ninguém queria que isso acontecesse. Todo mundo esperando quatro anos, treinando, se dedicando. De repente tudo vai por água abaixo.

Satisfeita com a performance na temporada encerrada precocemente por conta da pandemia do coronavírus, a jogadora prefere não fazer muitos planos para o futuro nas quadras:

– O reconhecimento do meu trabalho é gratificante. Corri atrás para ajudar a equipe. Sobre futuro, deixa a vida me levar, vida leva eu – comentou, antes de escolher o maior jogo da carreira:

– 2012, a final olímpica (contra os Estados Unidos). Fiz coisas que jamais imaginaria. Para mim, disparado, foi o jogo mais histórico da minha vida – garantiu.

Tags: JaquelineTóquio-2020

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