A derrota para o Civitanova, na final do Campeonato Mundial masculino de clubes de 2019, em Betim, marcou jogadores do Sada Cruzeiro. E os remanescentes daquele dia no atual elenco de 2021 admitiram que o resultado engasgado na garganta aumentou a motivação para a revanche deste sábado.

O levantador Cachopa, eleito para a seleção do Mundial, não escondeu o sentimento de missão cumprida.

– A gente tinha uma conta para acertar com eles. Não tinha descido pela minha garganta aquela derrota de 2019, pela maneira como foi. A gente jogou muito bem e poderia ter ido muito mais além. Mas o destino quis assim, colocando a gente frente a frente de novo. E desta vez deu tudo certo para o nosso lado – disse Cachopa. – É sensacional demais essa conquista. O jogo de hoje mostra a postura que temos que ter em toda partida e mostra, principalmente, o nível que temos que mirar para chegar longe na temporada – completou.

O central Otávio chegou ao Sada Cruzeiro justamente em 2019. Dois anos depois, sai com o título e com prêmio de um dos melhores centrais do campeonato.

– Isso estava engasgado desde 2019, na final que disputamos contra o Civitanova. Foi espetacular a atmosfera no ginásio, a torcida gritando, cantando, apoiando. Eu, como cruzeirense, na hora que eu entrei em quadra eu fiquei todo arrepiado, emocionado mesmo. E eu acho que não caiu a ficha ainda. Todo mundo jogou muito bem, foi um espírito de grupo indescritível, a garra que todo mundo teve e isso vai ficar guardado na minha memória pra sempre – afirmou.