Prestes a disputar sua quarta final consecutiva de Superliga Bet7k masculina, o central Juninho, do Vôlei Renata, conta as horas para o grande desafio da equipe de Campinas na temporada. Neste domingo (28), o grupo dirigido pelo técnico Horacio Dileo enfrenta o Sesi, às 10h, no Ginásio Geraldão, em Recife. Em busca do seu primeiro título da competição, o jogador de 24 anos explica como é o clima em uma semana tão importante.
– Quem está com a gente no dia a dia sabe o quanto a gente trabalha e se esforça, o quanto a gente abre mão das coisas para viver esse momento. É gratificante e sensacional. É um frio na barriga muito grande, igual às outras finais. Parece que o dia demora 48 horas. Uma emoção grande, mas um momento gostoso de viver. A gente trabalhou muito durante a temporada para chegar até aqui – analisou Juninho, que defendeu o Itambé Minas nas últimas três temporadas e ficou com o vice em todas elas.
– Ao mesmo tempo que quero que chegue, quero que não chegue, porque é sensacional. O clima dos treinos é muito bom – completou Juninho.
Dentre os titulares do Vôlei Renata, apenas três farão sua estreia em finais de Superliga: o oposto Bruno Lima, que joga sua primeira temporada no Brasil, e os jovens Adriano e Wítallo. O recordista é o campeão olímpico Maurício Borges, que vai para a nona final e tem três títulos (2020/2021, 2011/2012 e 2006/2007).
Dileo lembra que, durante a semana de preparação, o Vôlei Renata fará pelo menos três treinamentos com bola no mesmo horário da partida, incluindo no dia da viagem para Recife, na próxima quinta-feira (25). Os trabalhos com bola visam adaptar os jogadores, que normalmente treinam pela manhã, mas com intensidade diferente.
– No dia a dia, eles estariam treinando, não na mesma intensidade do jogo, mas estariam acordado, se movimentando. Por isto, não vemos ter problemas na adaptação, porque sempre treinamos físico esse horário. Então, é só adaptar um pouco o ritmo que a bola exige – comentou o argentino.
Classificado à final depois de bater o Vedacit Guarulhos em dois jogos, o Vôlei Renata ganhou descanso de três dias antes da reapresentação. Na visão do treinador, este foi um período igualmente importante.
– O descanso de três dias foi bom e necessário, porque viemos de duas séries desgastantes, tanto fisicamente quanto psicologicamente, nas quais não tivemos mais de um dia e meio de descanso entre elas. Ajudou também que a outra semifinal ainda não havia sido decidida – concluiu o treinador.