Noumory Keita é um dos destaques do Campeonato Italiano masculino de vôlei nos últimos anos. Nascido em Mali, na África, o oposto do Verona agora aparece nos holofotes pela possibilidade da obtenção da dupla cidadania e, assim, poder até defender a seleção da Itália.
Neste domingo (14/12), a imprensa local divulgou algumas informações adicionais sobre o caso. Giuseppe Manfredi, presidente da Federação Italiana de Vôlei (Fipav) monitora a situação de Keita por conta das novas regras da Federação Internacional (FIVB) sobre utilização de naturalizados nas seleções nacionais.
A nova regulamentação deverá estar em vigor a partir de 28 de fevereiro de 2026, bem mais restritiva do que a atual. Uma das principais mudanças é impedir a naturalização de quem já atuou pelo país de origem.
Este cenário impediria Keita, de 24 anos, de vestir a camisa da seleção italiana, por já ter defendido Mali nas categorias de base e até em competições adultas.
A brecha seria acelerar todo o processo do malinês para que o pedido à FIVB acontecesse antes da entrada em vigor da nova lei. Caso consiga a nacionalidade, Keita jogaria por clubes italianos sem ocupar vaga de estrangeiro.


