Em grande fase, a oposta Kisy fala de 2022 com carinho. Prestes a disputar seu primeiro Campeonato Mundial adulto, a jovem de 22 anos busca a evolução em cada detalhe para fazer a diferença a favor da Seleção Brasileira. A competição começa na próxima sexta-feira (23) e vai até o dia 15 de outubro, com jogos na Holanda e na Polônia.

– É um ano de muito aprendizado, cercado de pessoas que me ajudaram a alcançar isso. Fico feliz e, agora, é bom lembrar que o principal é o Campeonato Mundial. As expectativas são as melhores, mas quero focar no que posso fazer para melhorar até lá – disse Kisy, ao Web Vôlei.

A preparação da atleta, que ganhou destaque na conquista do Minas na última Superliga, tem seguido uma receita de sucesso. Além de pegar pesado nos trabalhos dentro de quadra e na academia, ela vem sendo acompanhada por uma equipe que a auxilia no aspecto mental.

– O que eu faço hoje é acompanhamento com psicólogo e coach, o que tem me ajudado. Fora isso, tem todo o acompanhamento familiar, o que é o mais importante para mim. Mas, claro, o restante também é muito importante – acrescentou Kisy, que no primeiro semestre defendeu o Brasil na VNL.

O Brasil está no Grupo D do Mundial, ao lado de República Tcheca, Japão, China, Colômbia e Argentina. As quatro melhores passam de fase. A estreia das brasileiras será contra as tchecas no dia 24, às 15h30 (de Brasília).

Os melhores resultados do Brasil foram três pratas, incluindo uma na edição de 1994, quando o país sediou a competição. Em 2006 e 2010, o Brasil também ficou com o vice. Nessas duas últimas edições, a Seleção teve como uma de suas referências a oposta Sheilla, uma “mãezona” para a jovem Kisy, que integra a comissão técnica do Minas.

– A Sheilla é um presente. Tenho orgulho e privilégio por estar perto dela. Quero sugar o máximo possível, estou sempre ali perguntando tudo porque ela foi, é e sempre será uma das maiores jogadoras de todos os tempos. Fiquei muito feliz. Ser escolhida para estar lá com ela significou muito para mim – concluiu.