Sensibilizado com a possibilidade de o Rennes, time da primeira divisão masculina da França fechar por conta de problemas financeiros, o central Kevin Le Roux, ex-Sada Cruzeiro, resolveu ajudar. De acordo com informações da Ouest, ele, com a auxílio de um grupo de investidores, incluindo outros jogadores, arrecadou numa “vaquinha” 300 mil euros, aproximadamente R$ 1,6 milhão, para a quitação das dívidas e sobrevivência do time.
Le Roux e o Rennes aguardam o aval do órgão financeiro da Liga Nacional da França (DNACG) para a aceitação das garantias dadas e a consequente permanência na elite nacional na temporada 2020/2021.
– Fui procurado pelos dirigentes do Rennes. Conheço bem o clube e não pudia permitir o fechamento do único clube profissional de vôlei da região da Bretanha. Eu cresci em Saint-Malo e tenho um forte desejo de devolver algo ao vôlei local. Reuni um grupo de investidores para convencer o DNACG da solidez do novo projeto e de sua permanência na Ligue A. Estamos prontos para trazer os fundos que faltam para salvar este clube da história e dar-lhe um novo ímpeto – disse Le Roux.
O jogador, que estava o vôlei da China na temporada encerrada precocemente pelo coronavírus, teve uma passagem pelo Rennes em 2018. Atualmente passa a quarentena na França ao lado da esposa e do filho recém-nascido. Ele ainda não anunciou o futuro para 2020/2021.
– Joguei no Rennes e me diverti bastante lá. Os torcedores são excepcionais, fiquei emocionado com a petição deles para salvar o clube. A tradição é importante e, além disso, eles tiveram a melhor temporada de sua história. Se o DNACG nos der licença para jogar na Ligue A, as soluções serão facilmente encontradas para continuarmos juntos com a grande aventura do vôlei profissional em Rennes. Este clube deve continuar a viver e deve se tornar novamente um grande clube francês nos próximos anos – finalizou.
No último Campeonato Francês, o Rennes, com os brasileiros Aracaju, Thiaguinho e Rafael Araújo, ocupava a terceira colocação, com 47 pontos, logo atrás de Tours (49) e Montpellier (48).
