O ponteiro Leal anunciou, através de post no Instagram, a aposentadoria da Seleção Masculina. Aos 35 anos, o cubano naturalizado brasileiro também aproveitou a oportunidade para pedir desculpas pela eliminação precoce nos Jogos Olímpicos. O atleta segue em ação por clubes. No momento, ele representa o Lokomotiv Novosibirsk, da Rússia.

Na publicação, Leal também reforçou que ama o Brasil e a Seleção Brasileira. Esta, portanto, foi a segunda e última vez que ele disputou os Jogos Olímpicos com a Amarelinha. Em Paris, caiu nas quartas de final. Já em Tóquio, a Seleção terminou em quarto lugar, perdendo o último jogo para a Argentina.

“Quero começar dizendo que amo o Brasil. Escolhi esse país para vestir a camisa e fiz isso com amor e muita dedicação desde 2019. Sabia da responsabilidade que tinha e assumi isso. Foi muita entrega, empenho e muito treino. Trabalhamos demais para buscar uma medalha olímpica em Tóquio e em Paris. Infelizmente não deu pra ajudar a conseguir essa medalha para o Brasil.

Saio de cabeça erguida porque sei que me entreguei por inteiro. Nesse período com a camisa do Brasil, tivemos títulos, medalhas importantes e vivemos ótimos momentos! Fui muito feliz! Obrigado, Seleção Brasileira! Boa sorte a todos que vão seguir com essa história linda que tem a seleção brasileira de vôlei! Vou estar sempre torcendo por vocês!”, publicou Leal. 

O ponteiro teve sua primeira experiência no Brasil em 2012/2013, quando jogou pelo Sada Cruzeiro. Em 2015, ele naturalizou-se brasileiro, mas precisou de uma “carência de dois anos” para ser liberado pela FIVB para poder representar o Brasil. Leal ainda teve outra passagem pelo time mineiro, entre 2017/2018. Atualmente, ele defende o Lokomotiv Novosibirsk, da Rússia.

Nos Jogos Olímpicos de Paris, Leal teve ao seu lado na posição Lucarelli, Adriano e Lukas Bergmann. Na fase de grupos, o Brasil perdeu para Itália e Polônia, mas venceu o Egito. Já nas quartas de final, o Brasil caiu para os Estados Unidos.